A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) informou hoje (23) que realizou um leve ajuste às metas obrigatórias individuais de compras de CBios (créditos de descarbonização) por distribuidoras de combustíveis em 2021, visando aderir a uma nova norma referente aos créditos aposentados por partes não obrigadas.
Sob essa norma, disse a ANP, as metas anuais individuais dos agentes obrigados foram reduzidas em função da retirada de circulação do mercado de CBios por partes não obrigadas, em movimento que já havia recebido o aval da agência.
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Para 2021, porém, a alteração é praticamente irrisória. Como a aposentadoria de títulos por agentes não obrigados somou apenas 177 CBios no ano passado, as metas totais neste ano passaram de 24.860.000 créditos para 24.859.823 CBios.
Dessa forma, a BR Distribuidora – maior comercializadora de combustíveis do Brasil – se mantém obrigada a adquirir 6,55 milhões de CBios neste ano, em linha com a meta anual que havia sido publicada pela ANP no último mês de março.
A Ipiranga, distribuidora do grupo Ultrapar, permaneceu com meta fixada em 4,71 milhões de títulos, enquanto a Raízen Combustíveis, joint venture de Shell e Cosan, terá de cumprir a aquisição dos mesmos 4,3 milhões de créditos previstos em março.
Cada CBio representa uma tonelada de dióxido de carbono que deixa de ser emitida. Os títulos, que fazem parte do programa RenovaBio e visam ajudar o Brasil a cumprir seus objetivos climáticos no Acordo de Paris, são emitidos por produtoras de biocombustíveis e devem ser aposentados por distribuidoras conforme suas metas anuais. (Com Reuters)
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