A segunda safra de milho do centro-sul do Brasil foi estimada em 54,6 milhões de toneladas, disse a consultoria AgRural hoje (5), que reduziu sua previsão em 5,4 milhões de toneladas na comparação com a projeção de 27 de maio, devido ao impacto de geadas e da seca.
“Parte dessa redução de 5,4 milhões de toneladas deveu-se a ajustes negativos de produtividade provocados pela estiagem (causa principal dos cortes realizados nos meses anteriores), mas desta vez o principal motivo do ajuste foram mesmo as geadas”, disse a consultoria em relatório, em referência ao impacto do frio intenso da semana passada.
Em relação ao potencial inicial da segunda safra de 2021 – estimado antes da estiagem iniciada no fim de março – a quebra supera a marca de 22 milhões de toneladas. Até a última quinta-feira (1°), a colheita da “safrinha” de milho havia atingido 12% da área cultivada no centro-sul, disse a AgRural.
“Apesar do bom avanço (uma semana antes, 5% da área estava colhida), há atraso na comparação com os 23% do mesmo período do ano passado devido ao plantio mais tardio”, completou. Agora a AgRural estima safra total de milho 2020/21 do Brasil em 85,3 milhões de toneladas, ante 102,5 milhões no ciclo anterior. (com Reuters)
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