As importações de soja dos Estados Unidos em novembro pela China aumentaram em relação a outubro, mostraram dados alfandegários hoje (20), à medida que os efeitos das interrupções nas exportações devido ao furacão Ida começaram a se dissipar.
A China, maior comprador mundial de soja, trouxe 3,63 milhões de toneladas da oleaginosa dos Estados Unidos em novembro, ante apenas 775,3 mil em outubro, mostraram dados da Administração Geral das Alfândegas.
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As importações de soja dos EUA diminuíram em outubro depois que o furacão Ida limitou as exportações em setembro, enquanto as fracas margens de esmagamento na China também reduziram a demanda.
No geral, a China trouxe 8,57 milhões de toneladas de soja em novembro, um forte aumento em relação às chegadas de outubro, impulsionadas pelos carregamentos dos EUA. Os números de novembro, no entanto, caíram em relação ao ano passado.
As importações dos EUA também permaneceram muito menores do que há um ano, queda de 40% em relação aos 6,04 milhões de toneladas em novembro de 2020.
As importações do Brasil, principal fornecedor da China, subiram para 3,75 milhões de toneladas em novembro, ante 3,3 milhões de toneladas em outubro, mostraram os dados.
As importações brasileiras aumentaram em relação ao ano anterior 37%.
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As margens de esmagamento em Rizhao, um importante centro de processamento de soja na província de Shandong, atingiram uma mínima recorde de menos 650 iuanes (US$ 101,92) por tonelada em junho, antes de subirem para mais de 200 iuanes em novembro.
Os produtores de suínos em Shandong mal conseguem se sustentar, ganhando cerca de 30 iuanes com cada suíno, o que pesa nas margens do esmagamento.