Multinacional brasileira e uma das principais empresas do setor de proteína animal, a Marfrig reincluiu 1.977 fazendas de gado como fornecedoras regularizadas em relação aos atuais compromissos socioambientais da companhia.
Representando o equivalente a 598.559 animais abatidos em 2021, os fornecedores de animais destinados ao abate tiveram seu retorno viabilizado por meio de suporte técnico prestado pela empresa, oferecido gratuitamente aos pecuaristas participantes do programa Marfrig Verde+. O plano foi criado pela empresa em julho de 2020 com o objetivo de garantir que 100% da cadeia de fornecimento da companhia seja sustentável e livre de desmatamento.
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“A Marfrig acredita que a exclusão de produtores — muitos deles pequenos e sem acesso à tecnologia e ao crédito — não é a solução para os problemas ambientais do país”, diz Paulo Pianez, diretor de sustentabilidade e comunicação corporativa da Marfrig. “Por isso, trazemos o pecuarista para perto e damos apoio e orientação. Assim, conseguimos conciliar produção e sustentabilidade e gerar mais valor para toda a cadeia de produção bovina.”
TMG investe R$ 15 milhões em laboratório que deve impulsionar análises
A TMG (Tropical Melhoramento & Genética), empresa brasileira de soluções genéticas de algodão, soja e milho, investiu cerca de R$ 15 milhões na construção e instalação de um novo laboratório de biotecnologia, na matriz, em Cambé (PR).
Parte de um aporte de R$ 1 bilhão que a companhia irá destinar até 2031 em P&D, o novo espaço permitiu que a empresa adotasse uma nova forma de análise que pode impulsionar seus resultados, a de genotipagem por sequenciamento de DNA.
“Esse método irá garantir a entrega anual de mais de 30 milhões de análises, um aumento de geração de dados interno de aproximadamente 15 vezes”, explica Anderson Meda, gerente de pesquisa da TMG. “O inovador layout do laboratório, aliado a uma equipe maior, possibilitou também a geração de 1 milhão de análises de DNA em um único mês, o que é um recorde mensal para nossa história.” O espaço possui 450 metros quadrados e foi desenhado para atender o fluxo de atividades de forma mais linear.
Boa Safra Sementes compra terreno para nova unidade
Uma das principais empresas brasileiras no ramo da produção de sementes de soja, a Boa Safra Sementes adquiriu um terreno no município de Sorriso (MT) para construir um centro de distribuição.
A área de 90 mil metros quadrados poderá estocar até 40.000 big bags em posições refrigeradas. Cada um desses recipientes suporta até uma tonelada. Com a unidade, a empresa espera assegurar mais “pontualidade” e “segurança nas entregas”.
“Esses centros possibilitarão que o produtor embarque as sementes diretamente na região de plantio para que possa plantá-las imediatamente. Essa diminuição no tempo trará um excelente ganho de qualidade para a semente e, logicamente, mais retorno para o cliente”, afirma Marino Colpo, CEO da empresa.
A iniciativa faz parte do plano de expansão da sementeira anunciado durante o processo de IPO em abril de 2021. O centro de Sorriso é o quarto projeto de expansão da Boa Safra realizado desde então.
Grupo de prevenção à peste suína africana expande atuação
O grupo de Prevenção à PSA (peste suína africana), formado pela ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) e outras 20 instituições de 18 países da América Latina, ganhou um novo membro: a NPPC (National Pork Producers Council), entidade representativa da suinocultura dos Estados Unidos.
Com a inclusão, o grupo espera fortalecer “a integração e o alinhamento dos trabalhos para a prevenção à entrada da enfermidade na área continental das Américas”.
“As recentes ocorrências da enfermidade em países da Europa, Ásia, África e da ilha de Hispaniola evidenciam a importância do trabalho de prevenção que já está em curso nos diversos países das Américas. A manutenção do status sanitário do continente é prioritária, e todas as organizações estão empenhadas neste propósito”, detalha Sulivan Alves, diretora técnica da ABPA, uma das idealizadoras do grupo.
Castrolanda registra maior produção da história de fábrica de rações
A cooperativa paranaense Castrolanda fechou o ano de 2021 com a maior produção já registrada em sua fábrica de rações localizada em Castro (PR). Foram fabricadas 390.000 toneladas de ração.
“Tivemos um acréscimo de cerca de 19% no volume de produção. Isso ocorre em função do crescimento da suinocultura na região, de alguns produtores que aumentaram o plantel e das parcerias com produtores independentes”, explica o coordenador de produção, Tasso Roquete. “Tudo isso acabou trazendo um resultado muito significativo para a fábrica em termos de produtividade e faturamento.”
Na comparação mês a mês, a unidade ultrapassou em dezembro a marca de 34.800 toneladas, a maior produção em um único mês. “Esses dois números foram bem representativos para nós. Esse volume de produção atinge recorde, acabamos juntando as duas pontas importantes, produtividade e qualidade”, afirma Roquete.
Endeavor busca agtechs para aceleração
A Endeavor, rede que conecta empreendedores que lideram scale-ups, receberá até o final de janeiro as inscrições para o programa “Scale-Up Endeavor”, criado com o objetivo de acelerar empresas com rápido crescimento no Brasil. Para a edição, a organização busca agtechs para acelerar entre os meses de março e julho.
“Liderar uma scale-up vem com desafios inéditos para as fundadoras e os fundadores à frente da empresa, como refletir sobre a estratégia, direcionar a organização neste caminho, escalar o time sem perder a cultura e gerir o caixa – garantindo capital necessário para continuar crescendo rápido”, diz Vinicius Bergamini, gerente de aceleração de negócios da Endeavor. “Durante a aceleração, oferecemos suporte nestes desafios por meio da nossa rede de mentoras e mentores e especialistas que já vivenciaram desafios semelhantes.”
No programa em 2020, a rede estima que contribuiu para “a geração de mais de R$ 14 bilhões em receita e manutenção de mais de 49 mil empregos diretos”.
Moagem de cacau cresce 4,43% e encerra 2021 com 224.168 toneladas
Após queda na temporada passada, a moagem de cacau brasileiro apresentou recuperação no volume de amêndoas no acumulado de 2021, segundo dados da AIPC (Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau).
De acordo com a entidade, foram moídas um total de 224.168 toneladas de amêndoas de cacau no período, número 4,43% superior em relação à de 2020. O volume alcançado em 2021 também superou as 219.853 toneladas moídas em 2019, sendo o melhor resultado computado desde 2014.
“Em relação à moagem, há a expectativa de que continue crescendo. No entanto, por conta dos impactos da pandemia na economia e na vida das pessoas, ainda é incerto prevermos um número exato, mas esperamos no mínimo manter o patamar de 2021”, afirma Anna Paula Losi, diretora-executiva da AIPC.
Clube Agro movimentou cerca de R$ 1 bilhão em 2021
O Clube Agro, programa de relacionamento multimarcas do agronegócio brasileiro, movimentou cerca de R$ 1 bilhão por meio da sua plataforma, informou a empresa.
“Começamos nossa atuação em 2020, somente na região Sul do Brasil, e no ano passado conseguimos expandir para todas as outras regiões, ultrapassando a marca de 40 mil produtores associados”, afirma Simone Rodrigues, diretora executiva do Clube Agro.
“Teremos novas e importantes parcerias para anunciar. A chegada de instituições financeiras em breve deve se concretizar. A projeção é que tenhamos ao menos 120 mil produtores cadastrados ao final desse ano.”
Por meio do programa, o produtor rural associado acumula ponto para resgatar cupons de desconto e utilizá-los na compra de produtos e insumos agropecuários de qualquer marca associada. Aproximadamente 70 canais já se associaram ao programa, totalizando 1,2 mil postos de troca.
Nagro capta R$ 64 milhões e deve aumentar oferta de crédito
A agfintech Nagro, especializada na concessão de crédito agro, captou R$ 64 milhões por meio de uma rodada pré-series A, que inclui ainda um novo Fiagro (Fundo de Investimento em Cadeias Agroindustriais) que tem como gestora a Kardinal e a administradora a Vórtx.
“O aporte mostra a evolução da concessão de crédito no mercado agro com benefícios para toda a cadeia do setor. A ideia é lançar novos produtos para facilitar esse acesso ao crédito ao produtor que muitas vezes é o único capital de giro que ele tem para dar continuidade à produção ou para ampliar os negócios”, explica Gustavo Alves, CEO da Nagro.
Com o investimento, a empresa também pretende desenvolver questões de ESG, melhorar o acesso também às produtoras rurais mulheres e melhorias tecnológicas em sua plataforma de concessão de crédito.