A produção de carne suína da China saltou 29% em 2021 em relação ao ano anterior, mostraram dados oficiais publicados hoje (18), recuperando a maior parte da perda durante um surto devastador de peste suína africana dois anos antes.
A produção anual atingiu 52,96 milhões de toneladas no ano passado, pouco abaixo das 53,4 milhões de toneladas produzidas em 2017, um ano antes de a doença suína começar a matar porcos no maior produtor mundial de carne suína. A doença havia eliminado cerca de metade das fazendas de criação até 2019.
A recuperação ocorre depois que Pequim pediu uma retomada urgente da produção de carne suína em meados de 2019 e liberou subsídios para apoiar os criadores, desencadeando uma onda de investimentos em novas fazendas de grande escala. A recuperação na produção veio antes do que muitos previam.
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Os números do Bureau Nacional de Estatísticas vieram em linha com as expectativas e apontam para um crescente excesso de oferta que pesa sobre os preços desde meados de 2021.
Embora a produção de carne suína esteja de volta aos níveis “normais”, a demanda ainda é fraca devido aos frequentes surtos de Covid-19.
Os preços da carne suína estão atualmente 60% mais baixos do que há um ano. Caíram este mês mesmo no período que antecede o feriado do Ano Novo Lunar em 1º de fevereiro, que normalmente estimula a forte demanda por carne.
A China abateu 671,28 milhões de suínos em 2021, um aumento de 27% em relação ao ano anterior, mostraram os dados.
O rebanho suíno nacional atingiu 449,22 milhões de cabeças no final de dezembro, ante 437,64 milhões de cabeças no final de setembro.
A produção de aves também aumentou, subindo 0,8% em 2021, para 23,8 milhões de toneladas. A produção de carne bovina aumentou 3,7%, para 6,98 milhões de toneladas.