A Louis Dreyfus Company (LDC) anunciou nesta ontem (10) seu compromisso de eliminar até o fim de 2025 o desmatamento e a conversão de vegetação nativa de todas as suas cadeias de fornecimento de grãos e oleaginosas.
O movimento está em linha com o de outras companhias negociantes de grãos, que estabeleceram prazos para banir grãos cultivados em áreas desmatadas de suas transações, à medida que cresce a pressão da sociedade contra a destruição de florestas.
A brasileira Amaggi, a Bunge e ADM, entre outras, também têm metas de eliminar o desmatamento da cadeia produtiva nos próximos anos.
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“Garantir a produção de alimentos e a agricultura sustentáveis está entre os mais urgentes desafios globais, e nosso compromisso com a eliminação do desmatamento e da conversão de vegetação nativa é essencial para lidar com esses desafios”, disse o CEO da LDC, Michael Gelchie, em nota.
As grandes empresas que atuam no Brasil também têm por política não comprar soja com origem em desmatamento ilegal.
Além disso, as empresas já são signatárias de um acordo privado chamado Moratória da Soja, que proíbe a compra de grãos cultivados em áreas do bioma amazônico desmatadas após 2008, mesmo que o desflorestamento de parte da propriedade tenha ocorrido de forma legal.
Com novas metas, empresas como a Dreyfus dão um passo adicional para eliminar o desmatamento da cadeia produtiva.
As próximas etapas para a implementação do programa, disse a companhia, envolverão avaliações de risco ao longo das cadeias de fornecimento como base para priorizar ações, com relatórios de progresso regulares.