Usinas brasileiras fixaram preços na bolsa de Nova York para quase 3 milhões de toneladas de açúcar da nova safra em janeiro, elevando o total de fixações para 64% da expectativa de exportação de 2022/23, afirmou hoje (21) a consultoria Archer Consulting, com base em dados levantados até o dia 31.
O volume com preço fixado em 2022/23 (abril/março) agora é equivalente a 16,3 milhões de toneladas, versus 13,4 milhões de toneladas até o mês anterior.
O total de cerca de 2,9 milhões toneladas com fixações em janeiro teve um preço médio de R$2336 por tonelada (FOB Santos).
Em janeiro, 2,26 milhões de contratos futuros de açúcar foram negociados na bolsa de Nova York, um aumento expressivo de 34,2% em relação ao volume do mês anterior embora ainda 10% abaixo da média mensal dos últimos doze meses.
“O aumento do volume negociado em NY é indicação clara que houve uma aceleração no volume de fixação de contratos de exportação este mês”, destacou a Archer.
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O volume, contudo, está abaixo do percentual de fixações de 80,5% para a safra 2021/22 na mesma época do ano passado, com usinas mais cautelosas, diante de um possível aumento na produção de etanol.
A consultoria apurou também que o valor médio acumulado de fixação na safra 2022/23 até agora é de US$16,75 centavos por libra-peso, sem prêmio de polarização.
A Archer Consulting estimou que no final de janeiro 12% das exportações da safra 2023/24 já estavam fixadas.