A Cofco International gerou vendas de US$ 48 bilhões (R$ 234 bilhões) no ano passado, acima dos US$ 33 bilhões (R$ 160 bilhões) em 2020, e comercializou 133 milhões de toneladas em produtos, contra 131 milhões no ano anterior, disse em um relatório de sustentabilidade publicado hoje (23).
A empresa chinesa que atua no agronegócio global não revelou qualquer dado sobre o lucro.
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Os comerciantes de grãos viram seus resultados financeiros impulsionados pela forte demanda e aumento dos preços das commodities, e alguns esperam outro forte desempenho este ano, já que a guerra na Ucrânia aumenta as tensões sobre a oferta de alimentos básicos.
A Cofco também se comprometeu a tornar sua cadeia de fornecimento de soja livre de desmatamento e conversão de terras até 2030 em regiões ambientalmente sensíveis da América Latina, incluindo a Amazônia e o Cerrado.
Assim como outros comerciantes globais de grãos, a Cofco International prometeu anteriormente um maior monitoramento das lavouras de soja para ajudar a conter o desmatamento no Brasil, uma vez que a destruição das matas reduz a biodiversidade e contribui para o aquecimento global.
A meta para 2030 abrangeria a região da floresta amazônica, o Cerrado brasileiro e a zona do Gran Chaco, que abrange partes da Argentina, Bolívia, Brasil e Paraguai, disse o presidente-executivo da Cofco International, Wei (David) Dong, em um relatório de sustentabilidade publicado pela empresa na segunda-feira.
A Bunge, com sede nos EUA, comprometeu-se a eliminar o desmatamento em sua cadeia de suprimentos geral até 2025, enquanto outras empresas já anunciaram que sua fonte é livre de desmatamento.
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