A Tereos, uma das empresas líderes em produção de açúcar e etanol no Brasil, fechou parceria com o festival de música João Rock para a comercialização de certificados de energia renovável.
O acordo garante que toda a energia utilizada durante o evento, que será realizado no dia 11 de junho, em Ribeirão Preto (SP), será obtida por meio de uma fonte limpa, renovável e certificada. No caso, a energia será fornecida através de biomassa produzida pela Tereos.
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Os créditos são gerados a partir da certificação I-REC, sistema reconhecido por cerca de 70 países que permite a rastreabilidade da origem da energia e comprova a geração a partir de fonte limpa e renovável. “Essa iniciativa inédita chega para mostrar como grandes eventos podem apoiar cada vez mais a agenda de sustentabilidade e sempre ir além nas práticas de ESG”, comenta Gustavo Segantini, diretor comercial da Tereos.
Piracanjuba investe R$ 10,7 milhões em sustentabilidade
A Piracanjuba, empresa de laticínios sediada no município de mesmo nome em Goiás, anunciou na última sexta-feira (3) que desde 2021 já investiu R$ 10,7 milhões em projetos de sustentabilidade para melhorar seus processos.
A companhia cita que os recursos foram utilizados para projetos como a otimização do uso de recursos hídricos em fábricas.” Atualmente, o gasto de água nos processos é de dois litros por quilo de matéria-prima processada, enquanto, na literatura, esse número vai até seis litros”, explica Jefferson Dias de Araújo, gerente de meio ambiente da empresa. “Além disso, 89,7% de toda a água retirada dos rios para a operação é devolvida com os devidos tratamentos realizados.”
Em 2022, o principal projeto ambiental, a ser implementado nos próximos anos, é a troca de todo o papel branco das caixas de embarque pelo modelo pardo. Segundo cálculos da companhia, a produção do papel reciclado a ser utilizado por eles trará 50% de economia de água e 33% de contenção no uso de energia elétrica.
Biogénesis Bagó deixará de processar 10 toneladas de plástico por ano
A Biogénesis Bagó, empresa argentina de biotecnologia e saúde animal, divulgou no dia 30 de maio que deixará de processar 10 toneladas de plástico a cada ano. A mudança ocorre após mudar o tipo de tampa plástica utilizada em suas embalagens.
O gerente de produto da Biogénesis Bagó Brasil, Pedro Hespanha, conta que o novo material utilizado mantém a integridade dos produtos contra vazamento e também eliminará a necessidade de produzir 2 milhões de tampas plásticas anualmente. “Não há crescimento econômico se não houver um olhar adequado para a demanda ambiental.”
A companhia espera que a mudança possa contribuir para o debate sobre como o agronegócio pode ser mais sustentável. “A escolha de materiais que possam ser reciclados é muito importante, pois abre o entendimento junto aos produtores sobre a importância de buscar maneiras mais responsáveis de fazer o uso desse material, sem gerar consequências prejudiciais ao meio ambiente”, afirma Hespanha.
Logtech lança produto de crédito de carbono
A GoFlux, logtech sediada em São Paulo (SP), lançará um produto de crédito de carbono focado exclusivamente para o setor de transporte rodoviário de carga.
A ideia da empresa é que os embarcadores possam zerar as emissões do transporte através da aquisição de créditos de carbono diretamente pela plataforma da startup de logística. Tal iniciativa pode ser interessante para o agronegócio, setor que entre janeiro e maio contratou cerca de 3,71 milhões de fretes, Segundo levantamento da Fretebras, plataforma que compila dados sobre a logística brasileira.
“Os números comprovam o tamanho desse mercado e o quanto é importante pensarmos em alternativas de reduzir o impacto das emissões de CO2”, diz Patricia Gagliardi, diretora de novos negócios da logtech. “A nossa expectativa é compensar 25% ao ano, do que está sendo emitido de CO2, dentro da plataforma.”
Agrocete abastecerá metade de fábrica com energia solar
A Agrocete, multinacional brasileira especializada na produção de fertilizantes e inoculantes, instalou placas solares fotovoltaicas em seu parque fabril de Ponta Grossa (PR) no ano passado. Fruto de um investimento de R$ 1 milhão, as instalações abastecem 25% da fábrica de inoculantes, trazendo para a empresa uma redução mensal de R$ 13 mil em sua conta. Com o sucesso das placas, a empresa agora planeja alimentar 55% da energia de sua fábrica com placas fotovoltaicas até 2025.
A meta é divulgada um mês após a empresa anunciar um investimento total de R$ 90 milhões para a expansão de seu parque fabril. “A ampliação do nosso parque fabril caminha lado a lado com o reforço das nossas ações pelo meio ambiente”, afirma Andrea de Figueiredo, diretora de desenvolvimento técnico da Agrocete.
O valor será utilizado também para dobrar a produção de adjuvantes e para a ampliação e modernização da área fabril, chegando a 25 mil metros quadrados.
Auster abre captação na CapTable
A Auster, agtech do Rio Grande do Sul que desenvolveu uma solução para indicar a quantidade ideal de fertilizante nitrogenado em cada região da lavoura, abriu sua rodada de captação na CapTable, plataforma de investimentos em startups. A agtech busca R$ 1,68 milhões em aporte para ampliar seus setores comercial, marketing, tecnologia e de aerolevantamento.
Segundo a empresa, sua solução utiliza cerca de 30 camadas de dados, como imagens de drones e satélite, dados de solo, clima, entre outros, para a prescrição de adubação nitrogenada. Ela também divulga que a adoção do sistema por produtos gerou aumento no lucro por hectare em 90% dos casos, chegando a mais de R$ 1.000.
BASF usa metaverso para semana da sustentabilidade
A BASF, empresa química alemã com atuação no agro, está utilizando o metaverso para realizar uma programação de lives entre hoje (6) e quarta (9) e marcar a semana da sustentabilidade, comemorada para marcar o Dia Mundial do Meio Ambiente.
A empresa realiza discussões sobre o tema em ambiente digital que simula uma floresta. Alguns dos assuntos a serem abordados serão o agronegócio, digitalização, energia verde, bioativos, oportunidades para a gestão de carbono, entre outros.
Além do uso do metaverso, a empresa também compensará a emissão de carbono emitido nos fretes de vendas realizadas pelo shop@BASF, e-commerce de nutrição humana, cuidados pessoais e outros setores em que a empresa atua. A compensação do carbono será feita por meio do plantio de mudas no Projeto Mata Viva, localizado no complexo químico da companhia em Guaratinguetá (SP).
Mosaic Fertilizantes e Cargill fecham parceria sustentável
A Mosaic Fertilizantes, produtoras de fosfatados e potássio combinados, anuncia uma parceria com a Cargill, produtora e processadora de alimentos, no Programa 3S (Soluções para Suprimentos Sustentáveis), que oferece consultoria e apoio técnico para os agricultores brasileiros dispostos a ampliar a produtividade e a sustentabilidade a partir da adoção de boas práticas agronômicas.
Os 164 agricultores que participam da iniciativa agora terão acesso à uma plataforma exclusiva de e-learning, encontros técnicos exclusivos e condições comerciais especiais em linhas de fertilizantes da empresa. “Essa é mais uma parceria que contribui para a capacitação técnica, uma das principais demandas do produtor brasileiro e essencial para o crescimento sustentável da produção agropecuária”, afirma Sabrina Coneglian, gerente de novos negócios da Mosaic.
Ponto Nero reduziu 107 mil toneladas de emissão de CO2
A Ponto Nero, marca de espumantes da vinícola Famiglia Valduga, anunciou na quinta-feira (2) que reduziu em mais de 107 mil toneladas a emissão de CO2 (dióxido de carbono) desde o ano passado.
A mudança ocorreu graças à adoção total da energia elétrica, proveniente de fontes limpas como eólica, solar e biomassa. Fora isso, a Ponto Nero fará este ano a logística reversa de 154.220kg de embalagens de produtos comercializados em 2021. Para essa estratégia, as marcas do Grupo Famiglia Valduga estão associadas à Aslore (Associação de logística reversa), permitindo que o projeto aconteça a nível nacional.
“Essas práticas são os primeiros movimentos que fazemos para demonstrar nosso respeito ao que a natureza nos oferece”, explica Jones F. Valduga, diretor da Ponto Nero.