A colheita de café do Brasil alcançou, até o dia 2 de agosto, 83% da produção esperada para a temporada 2022/23, aumento de 8 pontos percentuais ante a semana anterior, informou a consultoria Safras & Mercado nesta sexta-feira.
Os trabalhos estão atrasados em relação ao mesmo período do ano passado, quando 84% da safra estava colhida, e também ficam atrás da média dos últimos cinco anos, que é de 86%.
Apesar do atraso, o consultor Gil Barabach disse em nota que os trabalhos de colheita de café mantêm uma boa cadência, favorecidos pelo clima seco e percentual elevado de maturação das lavouras.
“E a previsão é que o tempo siga predominantemente seco nos próximos 7 a 10 dias, com chance apenas de chuvas isoladas na Bahia e Espírito Santo. Enfim, o cenário climático deve continuar beneficiando tanto a colheita como a secagem do café”, afirmou o especialista.
Barabach alertou, no entanto, que a disponibilidade física do grão, particularmente de arábica, segue abaixo da esperada.
A colheita de arábica atingiu 77% da produção, superando os 76% colhidos em igual período ano passado, mas ainda abaixo dos 81% de média dos últimos cinco anos, informou a consultoria.
Os trabalhos com conilon se encaminham para o fim alcançando 94% do potencial da safra, contra 98% um ano antes e 99% de média histórica.
Considerando a estimativa de 61,1 milhões de sacas de 60 quilos para a produção total de café nesta safra, o levantamento indica que foram colhidas 50,96 milhões de sacas.
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