Os contratos futuros de açúcar branco na ICE fecharam em queda hoje (13), após atingirem o maior valor em 10 anos, diante de um mercado volátil antes do vencimento do contrato de outubro no final desta semana.
Açúcar
O contrato de outubro do açúcar branco, que expira na quinta-feira (15), fechou em baixa de US$ 6,70 (R$ 34,69), ou 1,1%, a US$ 606,30 (R$ 3.139) a tonelada, após bater o maior preço em 10 anos, de US$ 620,30 (R$ 3.212).
Os negociantes disseram que os suprimentos de açúcar branco estão atualmente apertados, com os estoques esgotados em alguns dos principais países importadores. As exportações da Índia permanecem baixas enquanto os custos de refino também aumentaram nos últimos meses.
O açúcar bruto de outubro fechou em leve alta de 0,03 centavo, ou 0,2%, a 18,38 centavos por libra-peso.
Os negociantes observaram que a produção de açúcar no centro-sul do Brasil foi um pouco mais forte do que o esperado na segunda quinzena de agosto, somando 3,13 milhões de toneladas, um aumento de 5,77% em relação ao ano anterior.
O corte de impostos sobre combustíveis no Brasil, principalmente para gasolina, apertou as margens de lucro do etanol e deve levar usinas a preferir o açúcar na destinação de cana.
Café
O café arábica dezembro caiu 4,05 centavos, ou 1,8%, a 2,20 dólares por libra-peso, estendendo o recuo do mercado de um pico de seis meses de US$ 2,42 (R$ 12,53), estabelecido em 25 de agosto.
Os negociantes disseram que uma perspectiva melhor para as colheitas no Brasil colocou o mercado na defensiva, com previsões de um retorno das chuvas no final de setembro, estimulando o importante período de floração.
As vendas das cafeterias de marca nos Estados Unidos aumentaram 10% nos 12 meses até junho de 2022, atingindo US$ 45,8 bilhões (R$ 23,71 bilhões), valor que representa 96% de suas vendas pré-pandemia.
O café robusta de novembro caiu US$ 24 (R$ 124,29), ou 1,1%, a US$ 2.239 (R$ 11.595) a tonelada.