No ciclo anterior, as lavouras de milho haviam sido atingidas por seca e geadas
A média diária de exportações de milho do Brasil saltou para 377,45 mil toneladas na primeira semana de outubro, volume mais que três vezes maior do que os 89,85 mil ao dia embarcados no mesmo mês do ano passado, mostraram dados do governo federal hoje (10).
As vendas externas do cereal avançaram expressivamente neste ano após uma colheita cheia na segunda safra. No ciclo anterior, as lavouras haviam sido atingidas por seca e geadas.
Dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) mostraram ainda que a média diária de embarques de soja alcançou 261,59 mil toneladas na primeira semana do mês, contra 164,64 mil toneladas ao dia em outubro do ano passado, mesmo após a quebra de safra ocorrida no Sul do Brasil em 2021/22.
Atualmente, o maior produtor e exportador global da oleaginosa está em fase de plantio da safra de soja 2022/23, com perspectivas de um novo recorde para a colheita, desde que o fenômeno climático La Niña não prejudique novamente as lavouras do Sul com seca.
Também entre os destaques nas exportações, a média diária de embarques de carne bovina in natura mais que dobrou para 11,12 mil toneladas, versus 4,11 mil toneladas exportadas por dia em outubro do ano passado, mostraram os dados da Secex.
Em setembro, o país renovou o recorde mensal nas vendas externas da proteína, que já havia sido atingido em agosto, em meio à firme demanda da China.
