A BP Bunge, joint venture da BP e Bunge no Brasil, eliminará gradualmente o uso de fertilizantes minerais em seus canaviais até 2025, informou a empresa de açúcar e energia em comunicado nesta segunda-feira (23)
Em contrapartida, a empresa aumentará o uso de alternativas biológicas desenvolvidas pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).
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Espera-se que a medida, que ocorre após uma alta nos preços dos nutrientes agrícolas em todo o mundo, elimine o uso de fertilizantes químicos, incluindo os do grupo “NPK”, formado por nitrogênio, fósforo e potássio, disse a BP Bunge.
O Brasil, grande produtor de açúcar, café, soja e milho e outras commodities, é também um grande importador de fertilizantes.
Na safra de cana 2022/2023, que termina em março, a BP Bunge disse que conseguiu parar de usar fertilizantes nitrogenados em 100% de sua área plantada de cana, que é de cerca de 50.000 hectares.
A empresa acrescentou que a substituição de fertilizantes minerais já permitiu um aumento na produtividade da cana-de-açúcar entre três e 10 toneladas por hectare.
A BP Bunge disse que a iniciativa também aumentou a longevidade das plantas em dois anos e reduziu em até 80% a quantidade de cloreto de potássio que a empresa teria que comprar no mercado.