A Corteva estimou ontem (1) vendas líquidas anuais abaixo das estimativas de Wall Street, ao se preparar para impostos e custo de capital mais altos, fazendo com que as ações da empresa de produtos químicos agrícolas e sementes caíssem 5,4% na sessão estendida de negociações.
A empresa, desmembrada em 2019 após a fusão da Dow Chemical e Dupont, disse para o ano de 2023 que espera vendas líquidas de US$ 18,1 bilhões a US$ 18,4 bilhões, em comparação com US$ 17,46 bilhões no ano anterior. A previsão ficou abaixo da estimativa dos analistas de US$ 18,49 bilhões.
A previsão sombria tirou o entusiasmo com a empresa, que registrou resultados melhores do que o esperado no quarto trimestre, graças aos preços mais altos das sementes em meio a uma oferta restrita.
As vendas líquidas de o negócio de sementes da Corteva aumentaram 18,2%, para US$ 1,65 bilhão durante o trimestre, impulsionadas por um aumento de 19% nos preços. No segmento de proteção de cultivos, as vendas líquidas da empresa cresceram 4,4%, para US$ 2,2 bilhões.
O lucro operacional da Corteva foi de US$ 370 milhões, ou US$ 0,16 por ação, no trimestre de outubro a dezembro, acima dos US$ 262 milhões, ou US$ 0,8 por ação, um ano antes. Os analistas esperavam, em média, um lucro de 5 centavos por ação.