Os desembolsos de crédito rural alcançaram R$ 222,8 bilhões no acumulado dos sete primeiros meses do Plano Safra 2022/23, entre julho do ano passado e janeiro, aumento de 21% ante igual período da temporada anterior, disse o Ministério da Agricultura em nota hoje (6)
O desempenho foi puxado pelos financiamentos de custeio, que cresceram 41% no comparativo anual e tiveram aplicação de R$ 136,6 bilhões.
Já as contratações das linhas de investimentos totalizaram quase R$ 60 bilhões, com avanço de 2%.
As operações de comercialização atingiram R$ 15,6 bilhões, caindo 21%, enquanto a tomada de recursos para industrialização aumentou 12%, para R$ 10,8 bilhões.
“Foram realizados 1.234.957 contratos no período de sete meses, sendo 891,7 mil no Pronaf e 150,6 mil no Pronamp”, disse o comunicado citando análise da Secretaria de Política Agrícola.
Os valores contratados pelos pequenos e pelos médios produtores foram, respectivamente, de 36,8 bilhões de reais no Pronaf e de R$ 36,3 bilhões no Pronamp, em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização).
O ministério ressaltou que os valores apresentados são provisórios e foram extraídos, no dia 3 deste mês, do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB), que registra as operações de crédito informadas pelas instituições financeiras autorizadas a operar em crédito rural.
O Plano Safra 2022/23 ofertou um recorde de R$ 340,88 bilhões em financiamentos para produtores brasileiros, alta de 36% ante a temporada anterior, anunciado no fim de junho do ano passado.