O Ministério da Agricultura brasileiro afirmou que habilitou, somente nestes nos dois primeiros meses de 2023, mais 90 empresas para exportar milho para a China, segundo comunicado divulgado na noite de quinta-feira (2).
Agora a lista para exportar o produto ao país asiático passa a contar com 446 empresas brasileiras, acrescentou a pasta, ressaltando que os embarques ao país asiático, que ganharam força a partir do final do ano passado sob um novo protocolo entre os países, ganharam força.
“A perspectiva para este ano é de recorde nas exportações de milho brasileiras com possibilidade do Brasil ultrapassar as exportações de milho dos Estados Unidos”, disse o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, em nota.
Segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de milho brasileiras subiram 167% em janeiro deste ano em relação ao mesmo mês do ano passado, com o país asiático absorvendo 15% da oferta brasileira.
Até o ano passado, os maiores compradores de milho do Brasil foram Irã, Japão, Espanha e Egito.
Conforme acordo celebrado em 2022, o ministério é quem registra as empresas brasileiras que atenderem aos requisitos determinados pela China para a exportação do milho.
Após o registro no Brasil, o ministério envia à Administração Geral de Alfândegas da China (GACC na sigla em inglês) a lista de empresas habilitadas, e em seguida há a confirmação pela parte chinesa, as empresas podem embarcar o grão àquele país.