Ontem, quarta-feira (24), o governo decidiu ajustar a distribuição de limites equalizáveis no Plano Safra 2022/2023, que termina no dia 30 de junho. Em julho começa a valer o Plano Safra 2023/24, que deve ser anunciado nos próximos dias.
Equalização da taxa de juros significa que o governo vai cobrir a diferença entre a taxa de juros praticada no mercado financeiro e a taxa efetivamente paga pelo produtor. Os recursos suplementares deverão permitir a equalização de cerca de R$ 7,429 bilhões para aplicação em vários programas de financiamento.
Leia também:
- Entenda o que é um Plano Safra
- CNA diz que Brasil precisa de R$ 403,8 bilhões para o Plano Safra 2023/24
- Plano Safra dará incentivos a produtores com CAR regularizado, diz Capobianco
Entre eles estão o Moderfrota, destinado ao financiamento para aquisição de tratores, colheitadeiras, plataformas de corte, pulverizadores, plantadeiras, semeadoras e equipamentos para beneficiamento de café; em equipamento de irrigação e demais investimentos e custeio no âmbito do Pronamp, que é o crédito destinado ao médio produtor.
Estão contemplados para realizar a equalização dos juros as linhas oferecidas pelo Banco do Brasil, Caixa e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
O governo já havia destinado em 11 de maio, por meio de outra portaria, cerca de R$ 200 milhões para reforçar o Plano Safra 2022/2023, com alocação de R$ 89,1 milhões para operações de custeio agropecuário e R$ 110,8 milhões para investimentos.