Fazenda Perdizes, em Porto dos Gaúchos (MT), é uma das unidades do grupo
As terras da SLC Agrícola, uma das maiores produtoras de grãos e oleaginosas do Brasil, foram avaliadas neste ano em R$ 10,92 bilhões, ante avaliação de R$ 9,35 bilhões em 2022, conforme fato relevante divulgado nesta quinta-feira (22).
Fundada em 1977 pela família gaúcha Logemann, e com ações listadas na bolsa B3 desde 2007, as principais commodities produzidas pela SLC são soja, milho e algodão. Atualmente são 22 fazendas, das quais em sete delas também entra a pecuária em integração com as lavouras. Além dos grãos para venda, a empresa comercializa sementes de soja e algodão com marca própria.
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Em 2022, a receita líquida da SLC foi de R$ 7,373 bilhões, sendo soja e algodão responsáveis por R$ 2,9 bilhões, cada. Em sua apresentação de resultados, a empresa salientou que o EBITDA ajustado foi recorde ao superar a casa de R$ 3 bilhões. O crescimento foi de 62%, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Em relação às terras, a empresa disse ainda que adquiriu neste ano mais de 12 mil hectares de terras agricultáveis em São Desidério, no Estado da Bahia, por R$ 470 milhões.
Houve também uma pequena variação no total da área avaliada ante 2022 com a devolução de 852 hectares relativos à Fazenda Paineira, por meio de distrato parcial de compra e venda.
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“O portfólio total de terras da companhia atingiu o valor médio de R$ 52.895 por hectare agricultável, apresentando uma apreciação de 12,0% frente a 2022”, disse a SLC Agrícola.
No acumulado desde 2007, o portfólio de terras da empresa registra um avanço de CDI líquido de 7,71%. As avaliações não contemplam prédios, instalações, benfeitorias e maquinário, segundo o documento, e são feitas por consultorias independentes. (Com Reuters)
