A colheita total de milho 2022/23 do Brasil foi estimada nesta quinta-feira (13) em recorde de 127,8 milhões de toneladas, aumento de 2,1 milhões de toneladas na comparação com a previsão de junho, com melhores resultados no cereal da segunda safra que está sendo colhido, apontou relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A safra de inverno de milho do Brasil, que responde pela maior parte do cereal produzido, foi estimada em 98 milhões de toneladas, ante 96,3 milhões estimativa do mês passado.
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“As chuvas ocorridas durante o ciclo da cultura favoreceram o desenvolvimento do milho, e a sua ocorrência mais prolongada favoreceu as áreas semeadas fora da janela ideal”, disse a Conab.
Com isso, a produção de milho deverá crescer 12,9% na comparação com o ciclo passado, também ajudada por aumento da área plantada.
Já a safra de soja 2022/23, colhida no primeiro semestre, foi ajustada para 154,6 milhões de toneladas, ainda um recorde, mas abaixo dos 155,7 milhões vistos em junho. Na comparação anual, a alta é de 23,1%, com impulso de recuperação nas produtividades, após uma seca no ciclo passado e também aumento de área plantada.
A Conab manteve as estimativas de exportações brasileiras de soja em 95,6 milhões na safra 22/23 e de milho em 48 milhões de toneladas, patamares também históricos. O Brasil é atualmente o maior exportador das duas commodities.
Já a safra de algodão 2022/23, com a principal colheita no Brasil sendo iniciada, foi estimada em 3 milhões de toneladas (pluma), leve aumento ante junho, mas crescimento de 17,8% ante o ano passado.
A safra de trigo 2023 do Brasil, que está sendo plantada, foi estimada em 10,4 milhões de toneladas, versus 9,8 milhões na previsão de junho e ligeiramente abaixo do recorde de 2022.