Os contratos futuros de soja dos EUA atingiram uma máxima de um mês nesta terça-feira (18) devido a preocupações com o risco de aperto na oferta norte-americana e clima desfavorável prejudicarem o rendimento das colheitas, disseram analistas.
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Os futuros de trigo e milho também avançaram à medida que autoridades ucranianas disseram que os ataques aéreos russos danificaram a infraestrutura no porto de Odessa, no Mar Negro, um dia depois de Moscou abandonar o acordo de exportação que facilitava o envio de safras da Ucrânia.
O fluxo de dinheiro nos mercados ajudou a impulsionar os futuros, disse Arlan Suderman, economista-chefe de commodities da corretora StoneX.
“A soja está realizando algumas coisas impressionantes nos gráficos por causa de sua situação de estoque apertado, e o milho e o trigo estão seguindo o mesmo caminho”, afirmou ele.
Os contratos futuros de soja mais ativos encerraram com alta de 17,25 centavos, a 13,9525 dólares por bushel em Chicago, atingindo seu preço mais alto desde 16 de junho.
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O trigo em Chicago subiu 17 centavos, a 6,7075 dólares por bushel, enquanto o milho avançou 28,50 centavos, a 5,3450 por bushel, alcançando uma máxima desde 29 de junho.
O governo dos EUA têm dito que os agricultores reduziram o plantio de soja neste ano para dedicar mais áreas ao milho, embora analistas federais ainda esperem colheitas significativas de ambas as commodities.
Na região do Mar Negro, há “uma série de ideias sendo discutidas” para ajudar no transporte de safras e fertilizantes ucranianos e russos após Moscou abandonar a iniciativa de exportação de grãos, disse a Organização das Nações Unidas (ONU).