O Brasil deverá exportar um recorde de 98,5 milhões de toneladas de soja em 2023, 1 milhão de toneladas acima da previsão de julho, estimou nesta quinta-feira a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), ao elevar ligeiramente a sua projeção da safra do país.
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A colheita do maior produtor e exportador global da oleaginosa está estimada agora em históricas 157 milhões de toneladas, 500 mil toneladas acima do número do mês passado.
Já o processamento, também o maior já visto no Brasil, foi mantido em 53,5 milhões de toneladas em 2023.
O setor de soja, principal produto de exportação do Brasil, vem sendo beneficiado este ano também por boa demanda para um produto que ganhou competitividade no mercado internacional, vendendo até mesmo para países que são grandes produtores, como a Argentina e Estados Unidos.
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A Abiove, que reúne as principais tradings e processadoras de soja do Brasil, estimou que as exportações do grão, farelo de soja e óleo de soja poderão render um recorde de 66,58 bilhões de dólares ao país em 2023, versus 60,9 bilhões em 2022.
Esse salto no faturamento acontece com maiores volumes exportados, uma vez que os preços deverão cair na comparação com o ano passado.
A safra de soja do Brasil somou cerca de 130 milhões de toneladas no ano passado, enquanto as exportações somaram 78,7 milhões de toneladas, e o processamento, 50,9 milhões de toneladas.