A exportações brasileiras de carne suína alcançaram 695,1 mil toneladas de janeiro a julho, alta de 14,6%, em relação ao mesmo período de 2022, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Os dados consolidados da ABPA, que incluem produtos in natura e processados, apontaram ainda embarques de 105,3 mil toneladas em julho, alta de 9,3% sobre o mesmo mês do ano passado.
“Pelo quinto mês seguido as exportações de carne suína superam o volume total de 100 mil toneladas. Há boas expectativas quanto ao desempenho dos embarques do setor para o ano, com indicativos de potencial recorde”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota.
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A China segue como maior importadora da carne suína do Brasil, com 38,3 mil toneladas importadas apenas no mês de julho, mantendo praticamente estabilidade (-0,1%) em relação ao mesmo mês de 2022. Também foram destaques as vendas para Filipinas, com 11,4 mil toneladas (+38%), Hong Kong, com 7,8 mil toneladas (+8%) e o Chile, com 6,9 mil toneladas (+107%).
A receita gerada com os embarques do mês de julho totalizaram 249,9 milhões de dólares, avanço 12,1% ante o registrado no mesmo período de 2022.
No acumulado de 2023, as vendas atingiram 1,663 bilhão de dólares, aumento de 24,3%.
“As projeções positivas para o ano se respaldam, especialmente pela influência das vendas para destinos recentemente abertos, como Canadá, México, Peru, além de outros como a recente ampliação de autorizações, como é o caso de Cingapura, com produtos processados de carne suína”, disse o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.