Nos 365 dias do ano, a população do planeta consome três bilhões de xícaras de café em cada um deles. O café é uma das bebidas mais consumidas no mundo e uma das commodities mais importantes do comércio internacional. Não à toa, há três datas comemorativas para celebrar a bebida. Em 1º de outubro se comemora o Dia Internacional do Café, data definida em 2014 pelos 77 países associados à OIC (Organização Internacional do Café), da qual o Brasil faz parte.
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A OIC também incentiva que cada país tenha o seu dia particular. No Brasil, o Dia Nacional do Café é o 24 de maio, criado em 2005 pela Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café). Há, também, o Dia Mundial do Café, em 14 de abril, mas não há registros da origem dessa data. O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. Confira os 10 maiores clientes do café brasileiro no ano passado:
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Getty Imagens 1 – Estados Unidos
Os Estados Unidos são os maiores compradores do café brasileiro correspondendo a 7,985 milhões de sacas, 20,3% do total embarcado.
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Getty Imagens 2 – Alemanha
A Alemanha tem representatividade de 17,4%, com 8,444 milhões de sacas e ficou no segundo lugar do ranking.
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Getty Imagens 3 – Itália
Os italianos são os terceiros na lista de maiores clientes e compraram 3,355 milhões de sacas, representando 8,5%. No comparativo por continente, a União Europeia corresponde a quase 50% do total exportado pelo Brasil.
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Getty Imagens 4 – Bélgica
A Bélgica vem na sequência com 2,921 milhões de sacas, sendo 7,4% do volume total.
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Getty Imagens 5 – Japão
Os japoneses importaram 2,873 milhões de sacas de café do Brasil, com 4,8% do total.
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Getty Imagens 6 – Colômbia
Os colombianos aumentaram em 48% as importações e ocuparam a sexta posição no ranking com 1,721 milhão de sacas, sendo 4,4% do total. Essa posição era ocupada pela Rússia, mas com os conflitos no Leste Europeu, esse país diminuiu em 46,6% as compras e ficou na 15ª posição.
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Getty Imagens 7 – Espanha
A Espanha aparece em sétimo lugar com 1,061milhão de sacas, representando 2,7% do total embarcado pelo Brasil.
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Getty Imagens 8 – Turquia
A Turquia cresceu no volume importado em 2022 e somou 1,039 milhão de sacas com 2,6% das exportações de café.
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Getty Imagens 9 – Holanda
A Holanda, nos países baixos, aumentou 75,6% o volume de compras. Foram 916,4 mil sacas, representando 2,3% do total.
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Getty Imagens 10 – Coréia do Sul
A 10ª posição fica com os coreanos, que compraram 858,2 mil sacas e aumentaram em 25,2% suas importações, com isso, representam 2,2% do total embarcado.
1 – Estados Unidos
Os Estados Unidos são os maiores compradores do café brasileiro correspondendo a 7,985 milhões de sacas, 20,3% do total embarcado.
Brasil, maior exportador de café do mundo
Em 2022 o país exportou para 122 países 39,350 milhões de sacas de 60 quilos. A receita foi de US$ 9,2 bilhões (R$ 46,31 bilhões na cotação atual). Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) para a safra 2022/23 a previsão é colher 54,36 milhões de sacas, um crescimento de 6,8% na comparação com 2022. Minas Gerais é o maior estado produtor, com 52% do volume total.
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China, a nova freguesa do café brasileiro
A China, um cliente já consolidado para carne, soja e milho, é candidata a entrar na lista dos maiores importadores de café do Brasil. É o que prevê para 2023, o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). De janeiro a agosto, dados mais recentes consolidados, houve uma alta de 146,5% nas importações do país asiático, com 602 mil sacas. Se o ano acabasse hoje, a China ocuparia o 9º lugar no ranking 2023.
De acordo com o presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, um dos motivos que tem impulsionado as compras é atender a demanda de jovens profissionais, principalmente, em Xangai e Pequim. “Há alguns anos, havia dúvidas se a sinalização que o mercado chinês nos dava seria uma tendência ou um capítulo à parte que se arrefeceria”, diz Ferreira. “O Cecafé apostou em tendência e realizou uma série de iniciativas de promoção dos cafés do Brasil no gigante asiático, que resultaram em maior aceitação do produto, com consumidores jovens dispostos a experimentar a bebida, ampliando o consumo local.”