As importações de soja brasileira pela China subiram 71% em outubro, na comparação com o mesmo mês de 2022, mostraram dados divulgados nesta segunda-feira (20), impulsionadas por preços mais baixos em virtude de uma grande safra no Brasil.
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A China importou 4,81 milhões de toneladas da oleaginosa do Brasil no mês passado, de acordo com a Administração Geral das Alfândegas.
A produção recorde de soja brasileira na safra passada deve influenciar as importações chinesas nos últimos três meses de 2023, um período tipicamente dominado pela oleaginosa recém-colhida nos Estados Unidos, disseram traders e analistas no início de novembro. As chegadas do produto vindas dos EUA caíram de 772,7 mil toneladas no ano passado para apenas 228,2 mil toneladas neste ano.
As compras chinesas de produtores norte-americanos têm sido muito abaixo do normal neste ano, mas nas últimas semanas a China, maior importadora de soja do mundo, adquiriu grandes remessas do produto nos EUA.
A avalanche de compras coincide com o clima irregular que prejudicou o início da temporada do cultivo de soja no Brasil, o maior produtor mundial.
As importações totais da China no mês passado chegaram a 5,16 milhões de toneladas. Nos primeiros dez meses de 2023, a nação importou 59,68 milhões de toneladas de soja do Brasil, um crescimento de 21% em relação ao mesmo período do ano passado. Já as importações norte-americanas caíram 1,8%, para 18,78 milhões de toneladas.
As importações de milho brasileiro pela China atingiram 1,8 milhão de toneladas em outubro, quase a totalidade das remessas de 2,04 milhões de toneladas que chegaram à nação no mês passado.