A autossuficiência da Klabin virá com investimentos anuais de cerca de R$ 1 bilhão em compra de madeira em pé até 2028
A Klabin poderá conseguir um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) adicional de até R$ 3 bilhões até 2027 diante da utilização da capacidade adicional de produção que a companhia instalou em seu parque fabril no país nos últimos anos.
“Por conta desse volume adicional de 600 mil toneladas, podemos ter até R$ 3 bilhões de incremento de Ebitda, a depender da situação macro”, disse o presidente da Klabin, Cristiano Teixeira, durante apresentação a analistas e investidores nesta quinta-feira (30).
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O executivo se referiu às expansões de capacidade de produção da Klabin no Paraná, por meio das duas máquinas de papel instaladas no Estado nos últimos anos, e também ao chamado Projeto Figueira, uma fábrica de papelão ondulado em Piracicaba (SP), que deve ter início de produção a partir do segundo trimestre de 2024.
Para suportar o crescimento da capacidade de produção, a Klabin tem investido em florestas de eucalipto e pinus e tem confiança de alcançar autossuficiência no fornecimento de madeira para suas fábricas até 2029, disse o diretor financeiro da Klabin, Marcos Ivo.
E a autossuficiência virá com investimentos anuais de cerca de R$ 1 bilhão em compra de madeira em pé até 2028, disse o executivo.
“Temos absoluta segurança. Já plantamos o eucaplipto que começa a ser colhido de 2025 a 2029… O número (investimento) é suficiente e assegura a gente trocar madeira de terceiros por madeira própria”, disse o executivo.
Ele explicou que a substituição permitirá à Klabin conseguir reduções de custos, uma vez que a madeira de terceiros costuma ser mais cara diante de itens que incluem o transporte até as fábricas.
