Os contratos futuros de suínos negociados na China fecharam em queda de 5,69% nesta segunda-feira (27), a uma mínima recorde, depois que os suinocultores aumentaram as venda após meses de preços fracos, afetando a confiança do mercado.
O contrato de janeiro caiu para 14.660 iuanes (US$ 2.032,98) por tonelada métrica, a maior queda diária desde junho, e apesar de o planejador estatal ter anunciado na sexta-feira (24) que estocaria mais carne suína para sustentar os preços.
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Os preços do suíno à vista na China vêm caindo desde agosto devido ao grande excesso de oferta e à fraca demanda, e caíram mais 4% na semana passada, para 14,41 iuanes por quilo na segunda-feira.
Os agricultores começaram a acelerar a redução dos plantéis nas últimas semanas, dizem os analistas.
“As grandes empresas estão reduzindo os plantéis devido à pressão financeira após um ano de grandes perdas, enquanto os pequenos agricultores também estão vendendo devido ao aumento dos surtos de peste suína africana”, disse Darin Friedrichs, cofundador da Sitonia Consulting, sediada em Xangai.
Os fazendeiros geralmente enviam os porcos para o abate antes que o rebanho seja infectado pela disseminação da doença, o que deprime os preços.
O contrato para entrega em janeiro caiu mais de 9% em novembro.
O rebanho de porcas da China no final de outubro ainda era maior do que o necessário, com 42,1 milhões de cabeças, informou a mídia estatal na semana passada.
“O mercado está ficando menos confiante. Mas o mercado espera que a liquidação agora ajude a acelerar o processo de redução do excesso de capacidade. Os meses distantes são melhores do que os meses próximos”, disse Yuan Song, analista-chefe do Juxing Agriculture Group.