Com colheitas cada vez maiores Raízen abre crédito NCE
O conselho de administração da Raízen aprovou contratação de financiamentos na modalidade “nota de crédito à exportação” (NCE) no montante total de até US$ 120 milhões (R$ 592,2 milhões na cotação atual) junto ao Citibank, com garantia fidejussória da companhia, segundo ata da reunião do colegiado publicada nesta quinta-feira (4).
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A NCE é uma operação isenta do IOF (Imposto sobre operações financeiras), desde que sejam apresentados, até o vencimento e/ou liquidação da operação, os registros de exportação averbados com valor igual ou superior ao valor financiado.
De modo geral, ela representa um compromisso de pagamento em real, por intermédio da emissão de título de crédito com lastro em produtos de exportação. A correção do financiamento é feita com base nos índices do mercado financeiro nacional, fixados pelo CMN (Conselho Monetário Nacional).
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A Raízen é uma uma joint venture criada por Cosan, controlada pelo empresário Rubens Ometto e multinacional Shell. Está entre as quatro maiores companhias em faturamento do setor de bioenergias, é a segunda maior distribuidora de combustíveis do país, a principal fabricante de etanol de cana-de-açúcar e a maior exportadora individual de açúcar de cana no mercado internacional.
Em 2022, a receita da Raízen foi de R$ 245,83 bilhões, um crescimento de 25,2% ante 2021. Na lista Forbes Agro100, a companhia ficou em segundo lugar, atrás apenas da JBS. O engenheiro de produção pela Escola Politécnica da USP, Ricardo Mussa, CEOs da Raízen desde 2020, também aparece na lista Forbes de melhores CEOs em 2023.
