As principais regiões agrícolas da Argentina receberão chuvas significativas nos próximos dias, anunciou a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BdeC) na quarta-feira (7), acrescentando que isso deve impulsionar as atuais safras de soja e milho do país.
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Nas últimas semanas, as principais áreas agrícolas do país sofreram condições de seca e altas temperaturas durante o verão do Hemisfério Sul.
A potência agrícola sul-americana é um dos principais fornecedores globais de soja, milho e trigo processados, e os rendimentos das principais culturas comerciais são uma importante fonte de moeda forte para as reservas estrangeiras do banco central, que estão esgotadas.
As fortes chuvas no final do ano passado impulsionaram a produção de grãos esperada no país, mas depois, na segunda quinzena de janeiro, vieram condições mais secas e quentes.
O BdeC espera que a colheita de 2023/24 produza 52,5 milhões de toneladas de soja e 56,5 milhões de toneladas de milho.
A bolsa de cereais observou em seu relatório meteorológico semanal que, nos próximos sete dias, a maior parte das terras agrícolas dos Pampas argentinos, bem como uma grande faixa de fazendas no vizinho Uruguai, receberão chuvas “entre abundantes e muito abundantes” de 25 a 100 milímetros.
Junto com as chuvas esperadas, as temperaturas na região dos Pampas devem cair de níveis acima da média para temperaturas normais típicas do verão, de acordo com o relatório.
Na semana passada, os agricultores terminaram o plantio da atual safra de soja, enquanto o plantio de milho está em seus estágios finais.
A colheita de ambas as culturas está prevista para começar em abril.