A Companhia Mineira de Açúcar e Álcool(CMAA), entre dos grandes produtores de bioenergia do país, anuncio nesta sexta-feira (26), investimentos da ordem de R$ 3,5 bilhões até 2033 para expandir sua capacidade de moagem e produção de açúcar e etanol das três unidades agroindustriais localizadas em Uberaba, Limeira do Oeste e Canápolis, todas no Triângulo Mineiro. O plano inclui a criação de cerca de 3.000 empregos diretos, que se somarão aos atuais 4.000 postos de trabalho.
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Com esse aporte, o faturamento anual da CMAA saltará de R$ 3 bilhões estimados para este ano, para cerca de R$ 4 bilhões em 2025. “Definimos uma série de investimentos em nossas três plantas, renovando o compromisso com esse setor, vital para o desenvolvimento socioeconômico e sustentável de Minas Gerais e do país”, diz Carlos Eduardo Turchetto Santos, CEO da CMAA.
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Criada em 2006 pelo Grupo JF Citrus, a CMAA tem capacidade para processamento de 10 milhões de toneladas de cana e vem de um ano com resultados positivos, com aumento de 16,5% em receita líquida em 2023/2024 (R$ 2,54 bilhões) em relação a 2022/2023.
A estimativa é crescer 12% em 2024/2025, atingindo cerca de R$ 3 bilhões de faturamento. Esse resultado será puxado pela produção de açúcar, que supera 700 mil toneladas. A produção de etanol deve ser 2,9% menor, atingindo 340 mil m3. A produção de energia ficará em 380 mil MWh.
Os investimentos e o desempenho da CMAA e do setor sucroenergético em Minas Gerais foram anunciados na 7ª edição da Abertura da Safra Mineira de Cana-de-Açúcar, evento promovido pela Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais e o Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool do Estado de Minas Gerais (SIAMIG), no munício de Uberaba (MG).
A produção sucroenergética em Minas Gerais também cresceu no ciclo 2023/2024. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o estado produziu 81,4 milhões de toneladas de cana, com crescimento de 15,4% sobre o ano anterior. Minas Gerais (81,3 milhões de toneladas) representou 11,4% da produção nacional, que foi de 713,2 milhões de toneladas no ano passado.
“O setor sucroenergético é uma das mais importantes cadeias produtivas do agronegócio de Minas Gerais e do país, gerando emprego e rendae se consolidando como uma fonte estratégica na transição energética para a economia de baixo carbono. Além disso, representa uma importante alternativa de energia renovável e mitigação do risco das mudanças climáticas que impactam o planeta”, afirma Santos.