A iniciativa da China para aumentar a produção de grãos enfrenta gargalos, e as metas de elevar mais as safras parecem difíceis, informou a mídia estatal na segunda-feira (8).
A avaliação foi feita durante lançamento por Pequim de nova iniciativa para aumentar a produção local em 50 milhões de toneladas métricas até 2030.
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O maior importador de grãos do mundo registrou uma safra recorde de milho no ano passado e colheitas abundantes de outros grãos, mas continua buscando uma produção maior, em meio a tensões crescentes com alguns parceiros comerciais, desastres relacionados ao clima e conflitos militares.
“Na situação atual, em que é cada vez mais difícil aumentar a produção, o país lançou uma nova rodada de ações para aumentar a capacidade de produção de grãos”, escreveu o jornal estatal Economic Daily.
A produção de culturas como soja, milho, trigo e arroz está sendo restringida pela escassez de mão de obra, pelo envelhecimento da força de trabalho agrícola, pela falta de terras aráveis, pela pequena escala das unidades de produção e pela falta de tecnologia agrícola, segundo o relatório.
“A chave para melhorar a capacidade de produção abrangente de grãos está na ciência e na tecnologia”, acrescentou.
Pequim disse que vai se concentrar na aceleração do uso de variedades de alto rendimento e na mecanização este ano, pois está buscando melhorar ainda mais a segurança alimentar.
Também ampliou seu orçamento para estocar grãos e óleos comestíveis e reforçou as políticas para incentivar o plantio de grãos.
“Para terras aráveis com condições ruins e dificuldades de mecanização, os agricultores são ativamente orientados a plantar milho, batata, soja e outras culturas de alta produtividade e rendimento estável para suplementar efetivamente a área de plantio e a produção de grãos”, disse.