Os contratos futuros do cacau na ICE perderam mais de 20% na semana, atingindo as mínimas de dois meses na sexta-feira (17), enquanto o açúcar bruto caiu novamente em direção à mínima de 18 meses da sessão anterior.
Açúcar
O açúcar bruto de julho caiu 0,2 centavo, ou 1,1%, a 18,13 centavos de dólar por libra-peso, depois de atingir uma mínima de 18 meses de 17,95 centavos de dólar na quinta-feira. O contrato perdeu 6% na semana. “Novos dados do Brasil, que apontam para um forte início da temporada de processamento de 2024/25, estão pesando sobre os preços”, disse o Commerzbank em uma nota.
A associação Unica informou na quarta-feira que a produção de açúcar na região Centro-Sul totalizou 1,84 milhão de toneladas na segunda quinzena de abril, um aumento de 84,25% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os comerciantes observaram, entretanto, que o aumento refletiu parcialmente as condições mais secas e que a extensão do aumento pode não ser sustentada no final da temporada.
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Cacau
O cacau em Londres caiu 108 libras, ou 1,7%, para 6.121 libras por tonelada. Ele perdeu 24% na semana.
O CCC (Conselho do Café e do Cacau) da Costa do Marfim suspendeu cerca de 40 cooperativas que, segundo suspeitas, estavam acumulando ilegalmente grãos de cacau para vendê-los a um preço mais alto a exportadores que lidam para cumprir seus contratos, informaram duas fontes.
O cacau em Nova York caiu 0,1%, para US$ 7.384 a tonelada métrica.
Café
O café robusta fechou em alta de US$ 98, ou 2,9%, a US$ 3.518 a tonelada.
Os negociantes observaram que o mercado começou a recuperar algum terreno depois de cair acentuadamente no final de abril e início de maio, já que o Vietnã, principal produtor de robusta, recebeu as tão necessárias chuvas.
O café arábica de julho subiu 4,4%, a US$ 2,066 por libra-peso.