Depois de ter introduzido elevadas taxas aduaneiros sobre os veículos elétricos produzidos na China, a Comissão Europeia quer alargar a abordagem ao biodiesel importado da segunda maior economia do mundo.
A Comissão Europeia anunciou na sexta-feira (19), que iria impor tarifas até 36,4% mais elevadas sobre as importações de biodiesel da China. Uma medida antidumping para reequilibrar o mercado, porque o biodiesel chinês é muito mais barato e isso penaliza os produtores europeus. A medida também visa proteger o meio ambiente, segundo a comissão.
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No âmbito desta investigação anticoncorrencial que deverá continuar até fevereiro de 2025, os direitos aduaneiros poderão, no final, ser impostos por um período de cinco anos. Vale registrar que atualmente a Europa queima 130 mil barris de biodiesel vindo do descarte de óleo de cozinha, por dia, principalmente em motores de automóveis e camiões. Como a produção europeia é insuficiente para satisfazer a procura, 80% deste biodiesel são importados e 60% destas importações provêm da China.
De acordo com um relatório publicado pela Transport and Environment (European Federation for Transport and Environment), “a capacidade de recolha de óleo de cozinha usado na China corresponde aproximadamente aos documentos oficiais de exportação.
No entanto, o país provavelmente consome volumes significativos de óleos alimentares usados no mercado interno, levantando fortes suspeitas sobre a utilização de óleos vegetais virgens falsamente rotulados como óleos usados. (Publicado pela Forbes França)
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