A agência de classificação de risco Moody’s melhorou nesta quinta-feira (29) sua perspectiva da empresa de alimentos JBS de “negativa” para “estável” e reafirmou o rating Baa3 para a companhia.
Em relatório, a Moody’s afirmou que a mudança de perspectiva reflete uma melhora das métricas de crédito da empresa, principalmente margens e fluxo de caixa, e uma recuperação em todos os segmentos de negócios, com exceção do de carne bovina nos EUA, que deve permanecer fraco até o fim de 2025.
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A agência destacou uma melhora dos fundamentos de mercado, com dinâmica entre oferta e demanda mais balanceada e preços melhores dos grãos, e também iniciativas operacionais e de gestão financeira por parte da JBS, como foco em eficiência, menores despesas de capital, além de distribuição de dividendos e pagamento da dívida bruta.
“Considerando sua larga escala e diversificação de segmentos, a JBS está bem posicionada para tirar vantagem das tendências positivas em segmentos no hemisfério Sul, como carne bovina na Austrália e América do Sul, aves e suínos, enquanto também irá se beneficiar da tendência para carne de frango nos EUA (e suínos), mas ainda sofrerá com pouca contribuição do segmento de carne bovina dos EUA no Ebitda e fluxo de caixa”, diz o relatório.
Já o rating Baa3 considera o porte da companhia, que é a maior produtora de proteínas do mundo, a força de suas operações globais e a diversificação de segmentos e geografias, disse a Moody’s.
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A companhia brasileira teve lucro líquido de 1,72 bilhões de reais no segundo trimestre, revertendo um prejuízo registrado no mesmo período do ano passado, diante da força das operações de aves e suínos em meio a custos mais baixos com matérias-primas como grãos.