Os contratos futuros de café na ICE, Bolsa de Londres, atingiram novas máximas plurianuais nesta segunda-feira, ampliando os ganhos de 10% da semana passada, já que as previsões meteorológicas no Brasil, maior produtor de arábica, continuaram a piorar, enquanto os temores de danos causados por tufões persistiram no Vietnã, maior produtor de robusta.
O café arábica subia mais de 4%, superando 2,70 dólares por libra-peso, tendo atingido mais cedo o valor mais alto desde 2011, a 2,7180 dólares.
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Os negociantes disseram que os modelos meteorológicos estão apontando para chuvas esparsas nas regiões produtoras do Brasil no restante do mês, o que “não será suficiente”. Quanto às chuvas de outubro, eles disseram que há muito mais incerteza de que elas serão suficientes.
“Por enquanto, aconselho extrema cautela”, disse um corretor físico, o que significa que os clientes devem pensar duas vezes antes de adiar as compras na esperança de que os preços caiam.
De acordo com os analistas da LSEG, os riscos de seca persistem para as safras do Brasil, já que a secura generalizada e o calor provavelmente retornarão depois que as chuvas esparsas passarem em cerca de dez dias.
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O café robusta de novembro subia quase 4%, a 5.475 dólares a tonelada métrica, renovando o maior valor desde que a forma atual do contrato começou a ser negociada há 16 anos.
Os negociantes continuam preocupados com a possibilidade de o tufão Yagi ter causado a queda dos grãos de café no Vietnã, prejudicando a qualidade e interrompendo as operações de secagem.
O Vietnã poderá ter um clima mais úmido do que o normal nos próximos meses, já que se espera que o padrão climático La Niña se desenvolva.