O Ministério da Agricultura da China delineou medidas para que os governos provinciais aumentem a renda dos agricultores por meio do desenvolvimento da economia rural, incluindo esforços para estimular o emprego de trabalhadores migrantes, nesta quinta-feira (24).
A segunda maior economia do mundo quer reforçar sua economia rural e alcançar a segurança alimentar, uma vez que os moradores dos vilarejos estão cada vez mais se mudando para as cidades em busca de empregos mais remuneradores, porque enfrentam dificuldades de mão de obra nas suas fazendas.
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Para ampliar os canais de renda para os agricultores, o ministério pediu às autoridades provinciais que formem e fortaleçam novos negócios agrícolas, como cooperativas de agricultores e fazendas familiares, e adotem medidas para incentivar o emprego de trabalhadores migrantes, de modo a aumentar sua renda.
O ministério ofereceu suporte para atividades como o desenvolvimento de contratação de recursos, arrendamento de propriedades, participação acionária em propriedades operacionais e pediu aos órgãos coletivos rurais que participassem do fornecimento de serviços como produção e mão de obra.
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Na China, o Estado é proprietário de todas as terras agrícolas, mas os agricultores têm direitos de arrendamento de terras que duram décadas e que os grupos coletivos exercem em seu nome.
Em junho, a o país aprovou uma legislação para fortalecer a proteção dos direitos à terra dos agricultores e apoiar o desenvolvimento de coletivos de vilarejos, que entrará em vigor em maio de 2025.