Os embaixadores da União Europeia concordaram nesta quarta-feira (16) em postergar para até o fim de dezembro do ano que vem a implementação da lei de desmatamento, considerada um divisor de águas no tema, informou comunicado.
A Comissão propôs o adiamento neste mês após intensa pressão de alguns estados-membros e de grandes exportadores de produtos agrícolas como Brasil e Malásia.
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A lei havia sido acordada em junho de 2023 e deveria entrar em vigor em 30 de dezembro deste ano.
O desmatamento é a segunda maior fonte de emissões de gases de efeito estufa causadores das mudanças climáticas, logo depois da queima de combustíveis fósseis, segundo a Comissão Europeia.
Conhecida como EUDR, a lei vai exigir que empresas importadoras de produtos como carne bovina, café, óleo de palma e madeira provem que suas cadeias de suprimentos não contribuem para a destruição das florestas no mundo ou podem enfrentar multas pesadas.
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Produtos produzidos em terras que não foram desmatadas ou degradadas após 31 de dezembro de 2020 são considerados oriundos de áreas livres de desmatamento.
Grandes operadores e traders terão de cumprir a lei até 30 de dezembro de 2025, enquanto empresas de pequeno e médio porte terão até 30 de junho de 2026.
O atraso ainda precisa ser submetido a votação no Parlamento Europeu.