Faleceu na manhã desta sexta-feira (4), o pecuarista Adir do Carmo Leonel, aos 86 anos Por toda a sua vida de produtor rural, ele foi um defensor implacável do melhoramento genético de animais da raça nelore, preservando a sua pureza racial. Para ele, esse era um ponto inegociável.
Leonel, titular do Grupo Adir, construiu um trabalho de seleção a partir de duas fazendas, uma localizada em Ribeirão Preto (SP), e outra no município de Nova Crixás, na região do Vale do Araguaia, em Goiás.
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Nascido em 1938, Adir Leonel cresceu em um ambiente rural, o que moldou seu compromisso com a pecuária desde jovem. Ao longo de sua vida, mas principalmente a partir dos anos 1970, ele começou a defesa de um tipo de seleção de gado que o levou a se tornar um dos maiores criadores de Nelore do Brasil, acumulando décadas de experiência e conhecimento profundo sobre a raça. O trabalho em suas fazendas influenciou outros pecuaristas no Brasil e no mundo. Material genético, como sêmen e embriões, é exportado para mais de uma dezena de países.
Como um árduo defensor da pureza racial da raça Nelore, ele acreditava que o potencial das linhagens deveria ser mantido e aperfeiçoado para garantir a força e as características distintivas do gado Nelore, como sua resistência e adaptabilidade ao clima brasileiro.
Adir Leonel deixa um vasto patrimônio de conhecimento e práticas que continuarão a moldar a pecuária nacional. E deixa no comando de seu trabalho de seleção genética o filho Paulo Leonel. A Forbes se solidariza com a família neste momento de luto.
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