A safra de soja do Brasil 2024/25, que está em início de plantio, foi estimada nesta terça-feira (01) em um recorde de 165,03 milhões de toneladas, estável ante estimativa de setembro, de acordo com avaliação da StoneX.
Segundo a consultoria, ainda é prematuro alterar números de previsão neste momento, apesar da seca e do calor que atingem algumas regiões, que têm gerado especulações e sustentado preços.
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“Ainda é cedo para afirmar que a situação climática atual resultará em prejuízos sobre as lavouras ou mesmo em cortes de área”, disse a especialista de inteligência de mercado da StoneX, Ana Luiza Lodi.
Segundo a consultoria, com uma regularização das condições climáticas, a safra de soja tem o potencial de caminhar dentro da normalidade, “com os atrasos trazendo preocupações mais relevantes para os cultivos de segunda safra”.
A expectativa é de que as chuvas possam ganhar mais volumes na segunda quinzena de outubro.
A produção, assim, teria um crescimento na comparação com a safra passada, estimada em 149 milhões de toneladas.
Caso se confirme a safra recorde calculada pelo grupo, o cenário que se desenha é de uma oferta mais folgada, com espaço para as exportações atingirem 102 milhões de toneladas, versus 93,5 milhões do ciclo anterior.
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Já a produção de milho do Brasil na primeira safra 2024/25 deve alcançar 24,87 milhões de toneladas, ante 24,96 milhões na estimativa anterior, conforme a StoneX, que realizou um pequeno ajuste na área plantada.