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Café Arábica Atinge Novo Pico de 47 Anos, Cacau Sobe para Máxima de 7 Meses

Aumento do café é o maior em 47 anos, já o preço do cacau atingiu a máxima dos últimos 7 meses

Reuters
Carlo Allegri/Reuters

O café arábica atingiu novas máximas de preços em 47 anos nesta segunda-feira, em meio a preocupações com a safra no Brasil, aumento dos custos de comercialização e com os investidores permanecendo nervosos depois que dois comerciantes brasileiros buscaram negociações de dívidas em tribunal.

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Os preços do cacau atingiram novos picos de sete meses.

Café

  •  Os contratos futuros do café arábica na ICE fecharam praticamente estáveis, a US$ 3,30 por libra-peso, depois de terem atingido o maior valor desde 1977, a US$ 3,36.
  • As conversas de mercado continuam a se concentrar hedges relacionados ao Brasil, disse o corretor da StoneX Tomas Araujo.
  • Tais operações envolvem a compra ou a entrada em posições compradas de futuros para compensar ou encerrar uma posição vendida.
  • Isso tem ocorrido devido ao aumento das chamadas de margem no mercado.
  • Separadamente, há preocupações constantes de que a próxima safra do Brasil, o maior produtor, decepcione.
  • O café robusta fechou em alta de US$ 84,00 , ou 1,6%, a US$ 5.200,00 a tonelada métrica.

Cacau

  • Os contratos futuros do cacau em Londres na ICE subiram 206 libras, ou 2,6%, para 8.096 libras por tonelada, depois de atingir o maior valor desde o final de abril, para 8.306.
  • As chegadas de cacau 2024/25 da Costa do Marfim, maior produtor, aumentaram 34% desde o início da temporada até 8 de dezembro, mas o país está passando por um período de seca.
  • Embora isso dê tempo para a colheita da safra principal, a safra intermediária continua estressada, deixando os traders nervosos após três temporadas sucessivas de déficit.

Açúcar

  • O açúcar bruto de março caiu R$ 0,31, ou 1,4%, para 21,50 centavos de dólar por libra-peso.
  • Os analistas do Citi esperam que os preços se recuperem, citando uma perspectiva negativa para a próxima safra do Brasil e um equilíbrio apertado da oferta global.
  • “Reiteramos nossos preços de três meses em R$ 0,24 centavos/libra-peso e revisamos para cima nossa previsão de 12 meses para R$ 0,25 centavos/libra-peso”, disseram em uma nota aos clientes.
  • O açúcar branco de março caiu 1,1%, a US$ 555,00 dólares por tonelada.

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