Os futuros do milho dos EUA atingiram uma máxima de seis meses nesta sexta-feira (27), com dados de vendas semanais de exportação mais fortes do que o esperado e sinais gráficos favoráveis, disseram os analistas.
O trigo subiu com as rápidas vendas de exportação, com um dólar mais suave e com a compra de pechinchas após mínimas recentes, enquanto os futuros da soja caíram, já que os investidores previram grandes colheitas de soja na América do Sul.
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O contrato março do milho na bolsa de Chicago (CBOT) fechou em alta de 0,25 centavo, a US$ 4,54 por bushel, após atingir US$ 4,55, o maior nível em um gráfico contínuo do contrato de milho mais ativo desde meados de junho.
O trigo na CBOT subiu 5,5 centavos, a US$ 5,465 por bushel, enquanto a soja caiu 7,5 centavos, a US$ 9,8975 por bushel.
O milho se manteve estável depois de subir devido à forte demanda de exportação. O Departamento de Agricultura dos EUA informou que as vendas de exportação de milho dos EUA na semana até 19 de dezembro foram de 1,7 milhão de toneladas, superando as expectativas comerciais de 1 milhão a 1,6 milhão de toneladas.
O trigo da CBOT ampliou sua recuperação em relação às mínimas recordes do contrato estabelecidas na semana passada. O USDA informou que as vendas semanais de exportação de trigo dos EUA foram de 612.400 toneladas, acima de uma faixa de expectativas comerciais de 250.000 a 600.000 toneladas. Um leve recuo no dólar deu suporte, tornando os grãos dos EUA mais competitivos globalmente.
Os futuros da soja recuaram depois de duas sessões de altas consecutivas, pressionados pelo otimismo sobre as perspectivas de produção de soja no Brasil, o principal fornecedor mundial, e pelas vendas semanais de exportação de soja dos EUA abaixo do esperado.