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Início / Forbes Agro / 10 Dias Cruciais para Milei e o Controle Cambial: Cadê os Agrodólares?

10 Dias Cruciais para Milei e o Controle Cambial: Cadê os Agrodólares?

Na Argentina, uma nova onda de calor impactou fortemente o milho e a soja e baixa nas reservas do Banco Central podem chegar a US$ 3,5 bi

Matías Bonelli
17/02/2025 Atualizado há 3 meses
peso argentino
Gettyimages
O apoio do FMI é visto como um estímulo à confiança geral e a remoção dos controles pode ajudar a estimular o investimento.

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O governo da Argentina volta a colocar atenção máxima no setor agropecuário. Sempre com a eterna discussão sobre as retenções pelo meio, o oficialismo entendeu que, com a redução temporária das alíquotas, o ingresso de dólares estava no caminho certo. No entanto, essas expectativas não se concretizaram, e agora a seca obriga a refazer todos os cálculos que haviam sido feitos.

Os cálculos do governo sobre os dólares que podem entrar pelo setor agropecuário estão relacionados a um ponto fundamental: em grande parte, o que acontecer nesse sentido terá impacto direto nas chances de eliminar o controle cambial, uma medida amplamente anunciada, mas que parece se afastar do horizonte.

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Nesse contexto, os últimos levantamentos mostram que a situação não será tão simples no que diz respeito à expectativa de entrada dos agrodólares. A Bolsa de Comércio de Rosário (BCR) analisou os efeitos da seca e das altas temperaturas que afetaram algumas regiões da Argentina nos últimos dias – e por um período prolongado – e concluiu que a produção de algumas culturas da safra 2024/25 será reduzida.

Ou seja, menos divisas entrarão nas reservas do Banco Central. Segundo as estimativas, o impacto equivaleria a uma redução de US$ 3,5 bilhões (R$ 19,9 bilhões na cotação atual) no ingresso de divisas em relação às projeções feitas até agora.

Esse efeito será observado principalmente na soja e no milho. No caso da primeira cultura, o estudo indica que a colheita atingirá 47,5 milhões de toneladas, ou seja, cinco milhões de toneladas a menos do que as projeções anteriores.

Com relação ao milho, o impacto será ainda maior. A expectativa é de uma produção de 46 milhões de toneladas, dois milhões a menos do que os cálculos de janeiro e nada menos que seis milhões abaixo das previsões feitas no início da safra.

Segundo a BCR, a situação poderia ter sido ainda mais crítica se algumas chuvas não tivessem ocorrido no início de fevereiro. Esse efeito poderia até ter sido positivo, não fosse pelas altas temperaturas que se seguiram. “O corte na produção poderia ter sido maior”, aponta a análise.

Sempre levando em conta a expectativa de entrada de divisas, o governo agora está atento ao que pode acontecer nos próximos 10 dias. Esse período, segundo especialistas, poderá determinar grande parte do desfecho da safra. Se as chuvas vierem, parte do que hoje parece perdido poderá ser recuperada. Caso contrário, os cortes serão ainda maiores.

A necessidade urgente de chuva

A BCR destaca que, como parâmetro mínimo, seriam necessários 80 milímetros de precipitação de chuvas até o final de fevereiro para evitar o agravamento do cenário.

“As chuvas são necessárias principalmente no centro e norte de Córdoba e Santa Fé, no centro e centro-oeste de Buenos Aires, em Santiago del Estero e, sobretudo, no Chaco, onde a situação produtiva é a mais grave dos últimos 20 anos”, diz a BCR.

O relatório aponta que “sob um cenário climático normal, a produção poderia ter sido estimada entre 52 e 53 milhões de toneladas”, mas esse número já foi reduzido por causa da falta de chuvas. “As quedas em relação à safra anterior serão expressivas. Em Buenos Aires, estima-se um rendimento médio estadual de 27,3 sacas por hectare, contra 31,4 no ano passado”.

Em Santa Fé, outra província crucial para o agro, a diferença entre as previsões passadas e as atuais também é significativa. “Após o boom do ano passado, quando a soja teve um rendimento médio estadual de 39,1 sacas por hectare, neste ciclo a média estimada é de 30,9”.

Em Córdoba, os efeitos também foram sentidos, embora até o momento com menor impacto, dependendo das chuvas para que a situação não se agrave. Aqui, a diferença entre a previsão inicial da safra e a atual não é tão ampla: por enquanto, estima-se um rendimento de 30 sacas por hectare, contra as 31,3 projetadas no início da temporada.

Olhando para o histórico, a situação é mais preocupante. A BCR ressalta que “entre 2010 e 2020, a produção argentina de soja superou as 50 milhões de toneladas em sete oportunidades”, enquanto “nos quatro anos a partir de 2021, esse nível só foi alcançado na safra 2023/24”.

Tudo indicava que este ano esse patamar poderia ter sido superado pela primeira vez, especialmente porque foi possível atingir uma área plantada de 19 milhões de hectares. No caso do milho, embora tenha um peso menor no total em relação à soja, o cereal também sofre com a falta de chuvas, o que afetará sua contribuição em divisas.

A Bolsa de Rosário indicou que a onda de calor e a falta de água levaram a uma projeção de produção 4% menor do que a de janeiro, com um rendimento médio nacional de 70,5 sacas por hectare. Para a safra 2024-2025, estima-se uma produção de 46 milhões de toneladas, dois milhões abaixo do cálculo de janeiro.

Fatores adicionais podem afetar o ingresso de dólares

No meio desse cenário adverso, há outro fator que pode impedir que a entrada de dólares atinja o nível esperado, o que deve dificultar uma possível flexibilização do controle cambial.

O governo  da Argentina reduziu as retenções sobre as exportações de grãos para incentivar a comercialização por parte dos produtores, mas essa medida ainda não gerou uma mudança de tendência significativa.

Houve uma melhora no ritmo de comercialização em relação ao período anterior à medida, mas ainda está longe de um impulso forte que permita ao governo garantir um reforço substancial das reservas.

As estimativas privadas indicam uma comercialização diária de pouco mais de dois milhões de toneladas na Argentina, um número que não é ruim, mas também não representa um momento explosivo para as exportações de grãos.

Tudo isso faz com que a situação das reservas para o futuro não seja a mais favorável, em primeiro lugar pelo cenário do setor agropecuário, mas também pelo que vem ocorrendo nos últimos dias.

Até agora, em fevereiro, o Banco Central acumulou um saldo positivo de US$ 825 milhões (R$ 4,710 bilhões) com as operações no mercado oficial de câmbio. No entanto, as reservas se deterioraram em US$ 563 milhões (R$ 3,214 bilhões) na primeira quinzena do mês. Desde 7 de janeiro, o Banco Central comprou US$ 2,228 bilhões (R$ 12,73 bilhões), enquanto as reservas já caíram US$ 4,011 bilhões (R$ 22,89 bilhões).

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