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Início / Forbes Agro / Erosão por Ventos Causa Prejuízos da Ordem de US$ 154 Bi Aos EUA

Erosão por Ventos Causa Prejuízos da Ordem de US$ 154 Bi Aos EUA

Somente em 2024, desastres naturais resultaram em danos de aproximadamente R$ 1 trilhão

Marshall Shepherd
19/02/2025 Atualizado há 3 meses
Divulgação - Forbes EUA
Os prejuízos causados por erosão por ventos estão no mesmo patamar que furacões

Acessibilidade

 

 

Eventos climáticos extremos podem causar grandes impactos na vida pessoal e financeira da sociedade. É fácil perceber os danos econômicos causados por tempestades como o furacão Helene, de categoria 4, que atingiu a costa da Flórida, nos Estados Unidos, em setembro de 2024, e causou um prejuízo de US$ 55 bilhões (R$ 315 bilhões na cotação atual), segundo levantamento da Christian Aid. A tempestade Milton veio logo em seguida, em outubro, com ventos de até 285 km/h e danos estimados em US$ 60 bilhões (R$ 342 bilhões).

No entanto, um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Texas, em El Paso (UTEP), da Universidade George Mason, em Virginia, e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revela que a poeira transportada pelo vento e a erosão eólica geram US$ 154 bilhões (R$ 877,8 bilhões) em prejuízos anuais em diversos setores da economia.

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Um dos coautores da pesquisa, que foi financiada pela NASA, é Tom Gill, professor e pesquisador na área de ciências da Terra, ambientais e de recursos na UTEP. Ele alerta que esse valor é preocupante. “Pode parecer estranho pensar que pequenas partículas de poeira possam causar consequências tão grandes. Isso deve servir como um alerta de que a poeira transportada pelo vento representa um custo significativo e um grande impacto social”, diz Gill.

Divulgação - Forbes EUA

O aumento da seca e o uso do solo pelo ser humano têm tornado as condições ainda mais propensas ao fenômeno

O que são tempestades de poeira?

Uma tempestade de poeira é uma parede de pó e detritos soprada para uma área por ventos fortes oriundos de tempestades que podem ter quilômetros de extensão e milhares de metros de altura , segundo definição da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA, na sigla em inglês).

Fenômenos como esse, mas particularmente intensos, conhecidos como haboobs, são uma tempestade de areia intensa, com partículas elevadas a alturas de até 1.500 metros, resultando em uma ‘parede de poeira’ na borda de avanço da tempestade, de acordo com segundo o Glossário da Sociedade Meteorológica Americana.
A NOAA explica que o termo haboob vem do árabe haab, que significa vento ou sopro. Essas tempestades são comuns em partes do norte da África, no deserto do Saara e até mesmo no sudoeste dos Estados Unidos.

Um contexto histórico: os EUA estão ficando mais empoeirados

Em 2024, houve 27 desastres naturais que resultaram em danos de aproximadamente US$ 182,7 bilhões (R$ 1 trilhão). Isso sugere que os prejuízos causados por erosão eólica estão no mesmo patamar que furacões, inundações e tempestades com tornados.

Como ocorre com a maioria dos processos climáticos, a erosão pelo vento é um fenômeno natural. Por isso, tempestades de poeira e erosão eólica não são novidade. Na década de 1930, por exemplo, condições de seca extrema serviram como referência para esses eventos. O jornalista Robert Geiger, da agência Associated Press, descreveu a região das Grandes Planícies, região que se estende do norte do Texas até o Canadá, devastada por tempestades de poeira, como o “Dust Bowl” ou Bacia de Poeira, em tradução literal.

Segundo pesquisadores, o aumento da seca, o estresse populacional sobre os recursos hídricos e o uso do solo pelo ser humano têm tornado as condições ainda mais propensas à poeira.

Divulgação - Forbes EUA

Em 1930, a região das Grandes Planícies foi devastada por tempestades de poeira

A década de 1930 é frequentemente citada como argumento contrário às mudanças climáticas causadas pelo homem. No entanto, a melhor maneira de contextualizar o aquecimento atual e os recordes de calor do passado é pensar em um jovem jogador de basquete com uma habilidade natural excepcional para saltar. A década de 1930 simboliza isso.

Com o passar do tempo, as mudanças climáticas adicionaram algumas camadas de madeira à quadra de basquete, tornando mais fácil para o jogador enterrar a bola, mesmo com sua habilidade natural. Isso não reduz o fato de que ele sempre teve uma capacidade incrível de saltar. Por isso, mudanças climáticas naturais e antropogênicas não devem ser tratadas como opostas.

O que está impulsionando o aumento dos custos?

O estudo da UTEP analisou os custos associados a diversos setores econômicos, incluindo agricultura, saúde, transporte, energia renovável e residências. Eem 2017, foram registrados US$ 250 milhões (R$ 1,4 bilhão) em gastos de transporte em função de mortes e acidentes causados pela baixa visibilidade em tempestades de poeira.

Gill destacou que a poeira das tempestades contém partículas ultrafinas que podem se alojar nos pulmões e agravar casos de asma, bronquite e outras doenças respiratórias. A Valley Fever, uma doença comum em solos secos e no sudoeste dos EUA, é responsável por custos médicos e perdas salariais que chegam a quase US$ 3 bilhões (R$ 17 bilhões).

A erosão por ventos degrada a massa do solo, reduzindo sua umidade e carga de nutrientes, o que impacta negativamente a produtividade agrícola. A poeira também reduz a eficiência de sistemas de energia solar e eólica, bloqueando a luz solar e acumulando sujeira nos equipamentos. Já os custos para residências incluem danos a casas e paisagismo.

O estudo realizado pela UTEP também mencionou soluções. Esforços de mitigação da poeira — como práticas agrícolas que ajudam a manter o solo fixo no chão — podem gerar benefícios econômicos significativos.

* Marshall Shepherd é colaborador sênior na Forbes EUA, onde escreve sobre temas relacionados ao clima e ao tempo. Ele também ocupa o cargo de professor de geografia e ciências atmosféricas na Universidade da Geórgia (UGA) e dirige o Programa de Ciências Atmosféricas da instituição.

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