Há sete anos, antes de as grandes indústrias de beleza se preocuparem com a sustentabilidade, a Garnier (marca voltada ao grande público da L’Oréal) começou a promover mudanças para se tornar mais ecologicamente correta. De forma acelerada, o mundo mudou – e os consumidores também: se antes o impacto no ambiente das fórmulas e das embalagens não era contabilizado, agora, para muitos deles, é fator determinante na hora da compra.
Com o objetivo de ser sustentável em todas as etapas da cadeia de produção, a Garnier reafirmou seu compromisso com a beleza verde em campanha global. Sob o mote green beauty, são cinco metas até 2025: parcerias com comunidades locais no fornecimento de ingredientes (atualmente são 673; o objetivo é chegar a 800); desenvolver mais fórmulas de produtos de beleza biodegradáveis (em 2019, 91% dos produtos já se enquadravam no quesito); utilizar 100% de plástico reciclado nas embalagens e também torná-las totalmente recicláveis, reutilizáveis ou recarregáveis; transformar as fábricas neutras em emissões de carbono e firmar mais parcerias com ONGs que combatem o impacto do plástico no meio ambiente (os parceiros atuais são a Ocean Conservancy e a Plastics for Change).
Quarto maior mercado de beleza do mundo, o Brasil é de extrema importância para a francesa. A fábrica brasileira da L’Oréal, na Vila Jaguara, em São Paulo, passará por transformações nos próximos cinco anos para atingir os objetivos propostos pela campanha: transição energética para fontes eólicas, reúso de águas industriais e uso de embalagens retornáveis estão entre elas.
Reportagem publicada na edição 81, lançada em outubro de 2020
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