A China está avaliando instalar centrais de processamento de dados no fundo do mar como forma de reduzir o consumo de energia para o resfriamento dos equipamentos.
A ilha de Hainan, no sul do país, começou trabalho para construção do primeiro centro de processamento de dados comercial submarino do mundo. A tarefa vai levar cinco anos, afirmou o governo local.
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Os custos de energia representam até 70% das despesas de operação de uma central de dados na China, segundo o grupo ambientalista Greenpeace.
A empresa de tecnologia marítima Highlander fez parceria com o governo local de Hainan para a construção e a provedora de internet Beijing Sinnet Technology vai acompanhar a operação da instalação no futuro.
O projeto do centro de processamento de dados foi concluído e um estudo inicial da área onde a central será instalada foi completado, afirmaram os grupos.
Alguns especialistas afirmam que os centros de processamento de dados submarinos podem obter uma eficiência maior ao aproveitarem da temperatura fria da água do mar, mas outros são céticos sobre o retorno do investimento e confiabilidade das instalações sob água salgada.
“Apesar das despesas poderem ser menores que em terra, o investimento inicial pode ser maciço”, disse Yang Zhiyong, analista da CCID Consulting. “Sou cético sobre a lucratividade.”
Os grupos não informaram o valor de investimento do projeto em Hainan e quem está financiando a construção.
Em 2018, a Microsoft instalou um centro de processamento de dados não comercial do tamanho de um caminhão no fundo do mar da Inglaterra. A instalação foi retirada da água no ano passado e a Microsoft afirmou que o teste foi bem sucedido. (Com Reuters)
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