O Banco do Japão surpreendeu os mercados hoje (18) ao apresentar um plano para impulsionar o financiamento ao combate à mudança climática, juntando-se a um crescente número de bancos centrais que estão acelerando os esforços para lidar com suas consequências econômicas e financeiras.
O banco central também manteve seu forte estímulo para sustentar a economia e prorrogou o prazo para seu programa de alívio devido à pandemia, sugerindo que o Japão ficará para trás dos Estados Unidos em relação ao fim das políticas de crise.
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“No Japão, a inflação não havia alcançado 2% nem antes da pandemia. Assim, temos que continuar com nossa política monetária ultrafrouxa mesmo depois que a pandemia desaparecer, para chegar à nossa meta de inflação de 2%”, disse o presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, após a decisão de política monetária
O Banco do Japão disse que irá lançar o esquema de mudança climática até o fim deste ano, e divulgará um esboço preliminar de seu plano no próximo encontro, em julho.
Segundo o esquema, o banco central fornecerá fundos a instituições financeiras que aumentem os empréstimos e investimentos para atividades que tenham o objetivo de combater a mudança climática.
“As questões da mudança climática podem exercer um impacto extremamente grande sobre a atividade econômica, preços e condições financeiras de uma perspectiva de médio a longo prazo”, disse Kuroda.
“Ao criar esse esquema, podemos responder de maneira flexível a mudanças no ambiente externo em relação à mudança climática“, completou.
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Na reunião de dois dias, o Banco do Japão também manteve sua meta para os juros de curto prazo em -0,1% e para os rendimentos de longo prazo em torno de 0%, como esperado, e prorrogou por seis meses o prazo de setembro para seus programas de empréstimo e compra de ativos. (Com Reuters)
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