A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo, abrigando 10% da biodiversidade mundial. O desmatamento, no entanto, faz com que aproximadamente 800 quilômetros quadrados sejam desmatados na região todos os meses.
Foi pensando nisso que o SAS, empresa global focada em softwares e analytics, decidiu criar um sistema para monitorar o impacto do desmatamento da Amazônia. Em parceria com a IIASA (Instituto Internacional de Análise de Sistemas Aplicados), a companhia construiu uma plataforma de IA (inteligência artificial) para analisar imagens de satélite da floresta e indicar a localização e a magnitude dos danos com mais eficiência.
A tecnologia, claro, também conta com o apoio humano. Há um exército de cientistas de dados reunidos no projeto para revisar as imagens e melhorar os modelos de IA. Eles classificaram os sinais de impacto humano nas imagens, ajudando a aprimorar os algoritmos de inteligência artificial e acelerar os processos analíticos. A partir de uma visualização mais certeira sobre o desmatamento das florestas, fica mais fácil pensar em soluções rápidas e eficazes.
Mais do que reconhecido pela sociedade tecnológica, o projeto teve menções honrosas nas premiações World Changing Ideas 2021, da Fast Company, e CSR & Diversity 2021, da PRNEWS. Além disso, no prêmio World Changing Ideas, da Fast Company, o SAS foi reconhecido na categoria “IA e Dados”, que exalta empresas, políticas, projetos e conceitos ativamente engajados e comprometidos na busca de inovação para resolver crises sanitárias e climáticas, injustiça social ou desigualdade econômica.
Já no prêmio CSR & Diversity, da PRNEWS, que homenageia comunicadores que utilizam suas plataformas para melhorar comunidades regionais e a comunidade global em geral, a empresa foi reconhecida na categoria “Gestão Ambiental”.
O programa foi lançado no Dia da Terra – 22 de abril -, de 2020 e, durante todo o ano, imagens da Amazônia foram gravadas para expandir a visão da empresa. Utilizando imagens dessa região ecologicamente diversa, o computador recebe uma variedade de exemplos para aprender a detectar o impacto humano em qualquer parte da floresta. Caso os pesquisadores comprovem que o modelo de previsão é capaz de identificar as áreas de maior risco de desmatamento futuro, poderão ajudar governos e órgãos de monitoramento florestal a responder cuidadosamente às mudanças ambientais.
Para o SAS, essa iniciativa ecológica não é algo novo. Recentemente, a companhia também uniu forças com a Amazon Conservation para desenvolver algoritmos de IA que acelerem a identificação, o monitoramento e a intervenção em caso de desmatamento ilegal em locais-chave da Amazônia.
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.