A JBS, segunda maior empresa de alimentos do mundo, assinou na última quinta-feira (15) uma parceria com o IZ (Instituto de Zootecnia) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. A iniciativa busca reduzir a presença de gases do efeito estufa dentro da pecuária por meio de aditivos alimentares que melhoram a dieta dos animais. Com isso, os pesquisadores esperam diminuir a emissão do metano (CH4), gás liberado naturalmente pelo gado através das flatulências.
De acordo com os cientistas, um dos primeiros aditivos a serem testados são os taninos, moléculas vegetais que deixam a fermentação dos nutrientes mais eficiente. Para isso, serão usados equipamentos que simulam o rúmen, parte do animal responsável pela digestão. A tecnologia permitirá que a equipe meça com precisão a quantidade de substâncias emitidas no ar.
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A parceria também conta com o investimento da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e o apoio da Silvateam, fornecedora de aditivos alimentares. Ao todo, o estudo deve durar ao menos seis meses, tempo em que os animais confinados serão acompanhados pelos pesquisadores do novo Laboratório de Fermentação Ruminal e Nutrição de Bovinos de Corte do IZ, em Guaiçara (SP).
“É importante ter a inserção da tecnologia dentro da cadeia produtiva, na maior empresa fornecedora de proteína animal do mundo”, afirma Renata Helena Branco Arnandes, pesquisadora responsável pelo estudo.
Segundo o Inventário Nacional, o metano originado da pecuária já é responsável por 15,4% das emissões de gases estufa na atmosfera terrestre.
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