O Fundo JBS pela Amazônia, organismo criado para financiar iniciativas que visam ao desenvolvimento sustentável do Bioma Amazônico, anunciou hoje (2) três novas parcerias com empresas para receber em doação cerca de R$ 5 milhões em investimentos durante três anos. Os novos parceiros são a XP Inc., a Aviagen e a ORFL (Overseas Resources Foundation Limited).
Seguindo o compromisso anunciado na criação do fundo, em setembro do ano passado, a JBS igualará a contribuição recebida de parceiros, até atingir o valor de R$ 500 milhões. O objetivo do fundo, até 2030, é totalizar R$ 1 bilhão em recursos.
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Os aportes anunciados serão aplicados nos atuais seis projetos apoiados pelo fundo. “Empresas e organizações de todo o mundo querem investir na Amazônia para ajudar no enfrentamento do aquecimento global e contribuir com um dos mais importantes biomas do planeta. Os projetos do fundo abrangem uma diversidade importante do ecossistema da floresta e da bioeconomia regional”, afirma Joanita Maestri Karoleski, presidente do Fundo JBS pela Amazônia.
Atualmente, os projetos apoiados incluem ações de integração lavoura-pecuária-floresta (ILP); programa de inclusão econômica de comunidades por meio da cadeia produtiva do açaí; projeto de pesca sustentável na cadeia do pirarucu; investimento em aceleradora de startups com projetos na Amazônia; programa de crédito para pequenos agricultores das cadeias de valor da castanha, açaí, pescados, madeira, óleos e resinas; e investimento em P&D em parceria com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).
Quem são os novos parceiros do Fundo JBS pela Amazônia
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Kadijah_Suleiman_Embrapa XP Inc.
A plataforma de serviços financeiros anunciou a doação de R$ 500 mil para um dos seis primeiros projetos apoiados pelo fundo. A XP Inc. apoiará o projeto Destravamento de Crédito para Bioeconomia da Floresta, criado e implementado pela Conexsus, que busca fomentar cadeias da floresta — castanha, açaí, pescado, madeira, óleos e resinas — por meio da facilitação de acesso ao crédito rural. A iniciativa prevê a contratação e treinamento de ativadores locais para viabilizar ao menos 2.500 contratos de crédito do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).O projeto vai desenvolver também um modelo de negócios para 15 cooperativas que darão assessoria periódica em gestão aos beneficiários finais do projeto. O resultado será a criação de um negócio social para apoio no acesso ao crédito Pronaf com orientação produtiva, fomentando as cadeias de bioeconomia. O aumento de produtividade e de renda serve como estímulo para prevenção do desmatamento.
“Desde a criação da nossa diretoria, há um ano, temos avançado fortemente numa agenda de ações que contemple os três pilares da sigla em inglês: meio ambiente, social e governança. Essa agenda contempla iniciativas internas com o olhar para a própria XP, na sensibilização do tema junto à nossa rede de escritórios autônomos, bem como na oferta de inúmeros produtos de investimentos com alguma pegada socioambiental”, afirma Marta Pinheiro, diretora ESG da XP Inc. -
Overseas Resources Foundation
A ORFL, que atua no segmento de couros e calçados e trabalha com um processo de produção que utiliza materiais reciclados, é a primeira instituição asiática a investir nos projetos de reflorestamento, ecoeconomia e P&D do fundo criado pela JBS. Foram doados cerca de R$ 3 milhões (valor equivalente a US$ 600 mil) para investimento em quatro iniciativas do fundo. Com exceção da doação inicial da JBS, de R$ 50 milhões, trata-se do maior aporte financeiro até o momento.
A quantia será distribuída ao longo de três anos e, a pedido da organização, será direcionada para os seguintes projetos: Projeto Pesca Justa e Sustentável; Programa Economias Comunitárias Inclusivas, nas Comunidades de Bailique e Beira Amazonas, no Amapá; AMAZ (Aceleradora & Investimentos de Impacto); e Parceria Técnica com a Embrapa.
“Por muitos anos temos apoiado projetos comunitários no Brasil e agora temos o privilégio de trabalhar com o Fundo JBS pela Amazônia. O Programa de Economias Comunitárias Inclusivas melhora a gestão de negócios comunitários e apoia a educação e a participação feminina nos negócios. Apoiamos o projeto de pesca justa e sustentável, a exemplo da AMAZ, aceleradora de negócios da Amazônia, gerando empregos e negócios que visam criar soluções para a biodiversidade. Por fim, estamos entusiasmados com a parceria técnica com a Embrapa, que visa desenvolver tecnologias para agregar valor aos produtos florestais. Seu objetivo é desenvolver tecnologias de baixo ou de zero carbono. Todos esses projetos apoiam a comunidade local e a criação de empregos”, diz Kim Pleatman, board member da ORFL. -
Adam Ronan/Embrapa Aviagen América Latina
Ao longo de três anos, a empresa, que atua no setor de genética avícola, doará cerca de R$ 1,5 milhão para o desenvolvimento dos projetos que fazem parte do fundo.
A doação será dividida em três parcelas anuais iguais. “Estamos felizes em contribuir com uma variedade tão importante de projetos para a Amazônia. Cada um deles viabiliza o crescimento sustentável de comunidades e de negócios dentro do bioma, colocando a preservação da floresta em primeiro lugar”, afirma Ivan Pupo Lauandos, presidente da Aviagen América Latina.
XP Inc.
A plataforma de serviços financeiros anunciou a doação de R$ 500 mil para um dos seis primeiros projetos apoiados pelo fundo. A XP Inc. apoiará o projeto Destravamento de Crédito para Bioeconomia da Floresta, criado e implementado pela Conexsus, que busca fomentar cadeias da floresta — castanha, açaí, pescado, madeira, óleos e resinas — por meio da facilitação de acesso ao crédito rural. A iniciativa prevê a contratação e treinamento de ativadores locais para viabilizar ao menos 2.500 contratos de crédito do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).
O projeto vai desenvolver também um modelo de negócios para 15 cooperativas que darão assessoria periódica em gestão aos beneficiários finais do projeto. O resultado será a criação de um negócio social para apoio no acesso ao crédito Pronaf com orientação produtiva, fomentando as cadeias de bioeconomia. O aumento de produtividade e de renda serve como estímulo para prevenção do desmatamento.
“Desde a criação da nossa diretoria, há um ano, temos avançado fortemente numa agenda de ações que contemple os três pilares da sigla em inglês: meio ambiente, social e governança. Essa agenda contempla iniciativas internas com o olhar para a própria XP, na sensibilização do tema junto à nossa rede de escritórios autônomos, bem como na oferta de inúmeros produtos de investimentos com alguma pegada socioambiental”, afirma Marta Pinheiro, diretora ESG da XP Inc.
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