Newave Energia quer construir usinas de geração de energia renovável e vendê-las em escala para pequenas e médias empresas
A Newave Energia, plataforma de geração de energias renováveis liderada pela Newave Capital, gestora de investimentos brasileira focada no setor de energia, em parceria com a produtora de aço Gerdau, está avançando no desenvolvimento de seu portfólio de projetos eólicos e solares. Atualmente, a companhia tem um pipeline de geração de energia renovável já desenvolvido e deve iniciar a construção do seu primeiro projeto este ano, para início da operação comercial em 2024, com perspectiva de investir até R$ 10 bilhões nos
próximos anos.
O Brasil tem uma enorme vantagem competitiva sobre a maioria dos países quando se trata de energia renovável. “O percentual de tempo de permanência de operação de uma usina eólica no país, ou seja, seu fator de eficiência, é de 52%, em média. Nos Estados Unidos, esse índice é de 28%, enquanto na Europa e no Chile é de 28% e 34%, respectivamente”, afirma Edgard Corrochano, CEO da Newave Energia. “Ninguém está perto de nós.”
Além da frente de geração de energia renovável, a Newave Energia tem focado em atividades de comercialização de energia elétrica e no atendimento diferenciado para pequenas e médias empresas devido à recente abertura do mercado do setor elétrico. Com isso, a empresa quer liderar esse movimento, democratizando o acesso à energia limpa e competitiva a mais consumidores no Brasil.
Edgard Corrochano, CEO da Newave Energia
O projeto da Newave Energia chamou a atenção da Gerdau, que se comprometeu a investir até R$ 1,5 bilhão por um terço do capital da Newave Energia e a comprar 30% de toda a energia a ser gerada pelas usinas da companhia, tornando-se uma sócia estratégica da Newave Energia, ancorando a empresa com governança e solidez. “A Gerdau acredita na Newave Energia, no management team e no potencial de crescimento da empresa. Por meio do regime de autoprodução, vamos abastecer nossas unidades industriais com energia limpa e renovável”, afirma Juliano Prado, vice-presidente da Gerdau.
Mercado livre
Com a abertura do mercado de energia, aproximadamente 175 mil pequenas e médias empresas que eram obrigadas a comprar energia das distribuidoras terão o poder de escolher de quem adquirir esse insumo. Com isso, as empresas poderão acessar o mercado livre, reduzindo seus custos com energia e descarbonizando
sua matriz.
Essa abertura de mercado do setor elétrico brasileiro vai em linha com movimentos similares que aconteceram em vários países ao redor do mundo e tem como efeito imediato o desenvolvimento do setor elétrico.
“Com uma equipe experiente de quase 50 pessoas, projetos de altíssima qualidade, duas comercializadoras operantes e sociedades estratégicas, a Newave Energia tem como objetivo liderar o processo de abertura de mercado de energia no Brasil, levando economia na conta de energia para pequenas e médias empresas e democratizando o acesso a uma energia renovável por todo o Brasil”, completa Corrochano.
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