A Simple Organic, marca brasileira de cosméticos sustentáveis, que utiliza ingredientes orgânicos, veganos, naturais e cruelty-free, fechou uma nova parceria com a ONG Sea Shepherd Brasil em prol da limpeza dos mares brasileiros.
Para financiar o projeto “Rede contra Redes”, a empresa deu início nesta sexta-feira (4) a uma campanha chamada “Simple + Você pelo oceano”, na qual todos os produtos do portfólio estarão com até 40% de desconto e terão parte de seus lucros revertidos para a iniciativa, que será implementada ainda no segundo semestre.
Leia também:
- Como a Simple Organic transformou o mercado de beleza limpa no Brasil
- Como a energia pode ser o negócio do século sem ter que torrar o planeta
O projeto tem como objetivo retirar redes de pesca abandonadas do fundo do mar, também conhecidas como “redes fantasmas”. Estudos apontam que diariamente, cerca de 580 kg dessas redes são descartadas no mar e podem permanecer no oceano por longos períodos, afetando a vida de aproximadamente 69 mil animais marinhos, apenas no Brasil.
“A parceria com a Sea Shepherd Brasil é um marco importante para a Simple. Estamos honrados em apoiar essa iniciativa inédita no país, que visa proteger a biodiversidade marinha e limpar nosso oceano”, afirma Patrícia Lima, CEO da Simple Organic. “Como uma marca comprometida com a sustentabilidade, essa iniciativa nos permite contribuir diretamente para um futuro mais limpo e seguro para as gerações futuras.”
Na primeira edição do projeto estão previstas ações de limpeza subaquática em oito locais ao longo da costa de Ilhabela, Búzios e Paraty. O objetivo é não apenas retirar as redes de pesca, mas também remover outros resíduos que representam uma ameaça à biodiversidade marinha dessas regiões.
“A campanha “Rede contra Redes” é mais um passo importante dado pela Sea Shepherd Brasil para promover a proteção dos animais marinhos na nossa costa. As redes fantasmas são uma ameaça direta à segurança e à vida da biodiversidade e a parceria com a Simple Organic será fundamental para criarmos uma grande rede de empresas de mergulho e capacitarmos mergulhadores para retirar as redes que estão em até 30 metros de profundidade, além de estruturarmos três cidades com equipamentos necessários para limpezas”, explica Nathalie Gil, presidente da Sea Shepherd Brasil.